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Cotidiano
O Sindicato dos Padeiros de São Paulo e Grande São Paulo representa cerca de 12 mil trabalhadores em aproximadamente mil estabelecimentos no ABC Paulista
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A categoria reivindica reposição da inflação com aumento real de salário e a manutenção da convenção coletiva | /Reprodução
Os padeiros do ABC Paulista entrarão em greve nesta terça-feira (1º). A categoria reivindica reposição da inflação com aumento real de salário e a manutenção da convenção coletiva. A paralisação foi aprovada na sexta-feira (28), durante assembleia mista (presencial e virtual) realizada na subsede do Sindicato dos Padeiros de São Paulo em Santo André.
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“O sindicato patronal propôs zero de reajuste, zero de aumento real e zero benefícios, ameaçou reduzir conquistas da convenção coletiva e diz que não quer negociação coletiva com nosso sindicato. Diante dessas propostas absurdas, só nos restou o caminho da greve”, afirmou o presidente da entidade, Chiquinho Pereira.
A data-base da categoria é 1º de junho. Os padeiros argumentam que, além do esforço produtivo feito pela categoria durante a pandemia de covid-19, o custo de vida está acima dos índices oficiais de inflação, com produtos e serviços essenciais muito caros.
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“Um reajuste salarial digno, com aumento real, é fundamental para que os padeiros do ABC recuperem o poder de compra de seus salários e suas famílias enfrentem com mais segurança financeira o momento atual. Se os patrões e o governo não ajudam, vamos parar a produção em protesto e exigir que respeitem e acatem nossas reivindicações”, diz Pereira.
O Sindicato dos Padeiros de São Paulo e Grande São Paulo representa cerca de 12 mil trabalhadores em aproximadamente mil estabelecimentos no ABC.
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