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Cotidiano

Pacheco condena tentativa de explosão e diz não haver espaço para terrorismo

Neste sábado, George Washington de Oliveira Sousa foi preso por tentar explodir um caminhão de combustível próximo ao aeroporto de Brasília

Maria Eduarda Guimarães

26/12/2022 às 17:03  atualizado em 26/12/2022 às 17:05

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O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco | Pedro Contijo/Senado Federal

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira (26) que não há espaço no Brasil para atos análogos a terrorismo e condenou a tentativa de explosão de um caminhão de combustível próximo ao aeroporto de Brasília.

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Pacheco afirmou que as eleições acabaram com a escolha do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tomará posse no próximo domingo, 1º de janeiro, e que o país quer paz para seguir adiante.

"Não há espaço no Brasil democrático para atos análogos ao terrorismo, como a tentativa de explosão de um caminhão de combustíveis, em Brasília, felizmente abortada pelas forças de segurança", afirmou o presidente do Senado.

"As eleições se findaram com a escolha livre e consciente do presidente eleito que tomará posse no dia 1º de janeiro. O Brasil quer paz para seguir em frente e se tornar o país que todos nós desejamos!"

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No sábado (24), a Polícia Civil do Distrito Federal frustrou a tentativa de explosão e prendeu George Washington de Oliveira Sousa, como antecipou a Folha de S.Paulo. No depoimento ao qual a reportagem teve acesso, George Washington disse ser bolsonarista e participar do acampamento no QG do Exército.

Segundo fontes da Polícia Militar do DF, o motorista do caminhão percebeu que uma caixa havia sido colocada no interior do veículo e decidiu acionar a polícia. No local, foi encontrada uma pequena dinamite com temporizador. O dispositivo foi desativado pelo esquadrão antibombas.

"Tinha um grande material explosivo em sua residência, o que mostra que ele tinha mais intenções", afirmou o chefe da Polícia Civil do DF, Robson Cândido.

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Como mostrou a Folha de S.Paulo, o Senado Federal decidiu restringir o acesso de visitantes às dependências da Casa até a posse presidencial. A medida foi comunicada nesta segunda pelo secretário de polícia do Senado, Alessandro Morales, e pela diretora-geral do Senado, Ilana Trombka.

Apenas os 81 senadores, servidores, estagiários e funcionários terceirizados com crachá de identificação poderão entrar no Senado. Com exceção dos parlamentares, todos deverão passar pelos pórticos de raio-X e detectores de metal -medida normalmente dispensada para aqueles que têm crachá.

Os gabinetes dos senadores, que podem autorizar a entrada de visitantes, não poderão fazer isso no período. Exceções deverão ser comunicadas com antecedência à segurança, que terá a prerrogativa de permitir ou não a entrada.

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O comunicado afirma que o acesso foi restrito "diante dos últimos acontecimentos e da necessidade de reforço na segurança no perímetro da Praça dos Três Poderes". Entregas e embarque de passageiros também deverão ocorrer na área externa do Senado.

"É obrigatório que todas as pessoas passem pelos pórticos de raio-X e detectores de metal para adentrar nas dependências do Senado Federal. A medida direciona-se a servidores, funcionários terceirizados e prestadores de serviço. Durante esse período, não será permitida a entrada de visitantes", diz o despacho.

A polícia legislativa decidiu, além disso, dobrar o efetivo que permanece na Casa, alterando as folgas dos policiais para que um maior número deles garanta a segurança dos prédios e de seus frequentadores.

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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que pedem a intervenção das Forças Armadas contra o resultado das eleições estão acampados em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, desde a vitória de Lula.

Na semana retrasada, parte do grupo tentou invadir a sede da PF (Polícia Federal) e vandalizou a capital federal ateando fogo em ônibus e carros. A prisão do suspeito no final de semana aumentou o clima de tensão em torno da posse presidencial.

Petistas, aliados do futuro mandatário e autoridades temem novas tentativas de terrorismo e dizem que aumenta a pressão para a desmobilização do acampamento em frente ao QG do Exército, a poucos quilômetros da cerimônia de posse.

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