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Cotidiano
Em entrevista à Rádio Trianon e à Gazeta, pré-candidato à Presidência afirmou que pretende combater a fome 'tirando a mentalidade de miséria' da população
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Pablo Marçal | Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo
Em entrevista na última semana para o programa Metrópole em Foco, da Rádio Trianon, o pré-candidato à Presidência Pablo Marçal (Pros) disse que vai combater a fome no País “tirando a mentalidade de miséria” da população. “Vamos fazer o maior programa terrestre de mudança de mentes”, garantiu ele, que reforçou que a ação transformaria a sociedade em todos os setores.
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“Tem que dar comida? Sim. Mas enquanto se dá a comida, a sobremesa é a mudança de mentalidade, para a pessoa não depender mais do governo”, explicou ele durante o programa, que contou com a participação na bancada do repórter da Gazeta.
Foto: Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo
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Segundo o pré-candidato, o programa que pretende implantar no País se chama “governalismo”, que seria, em suas palavras, um sistema de governo superior ao capitalismo e ao socialismo.
“No socialismo tem vaga para todo mundo e ninguém quer. No capitalismo todo mundo quer vagas e tem para poucas pessoas. No governalismo vale o que você é e o propósito que você tem”, disse.
“O governo estatal perde força quanto mais pessoas estiverem governalistas. O que é isso? A pessoa assume o governo da própria vida, da sua casa, dos seus negócios, da comunidade onde ele está inserido”, completou ele, que ficou famoso nacionalmente como coach, mas nega que atue no setor neste momento.
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Político do setor privado
Com 35 anos, a idade mínima para poder ser presidente no Brasil, Marçal vai estrear na vida política neste ano. Contudo, ele explicou que já faz “política privada” nas 26 empresas em que atua.
“Já sou político, mas político do setor privado. Gero renda, gero energia e gero milhões de reais em impostos”.
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Nascido na periferia de Goiânia, Marçal hoje vive em Alphaville, na Grande São Paulo, está na lista dos bilionários brasileiros, e afirmou na entrevista que ter sucesso profissional é algo “criminalizado no Brasil”.
“As pessoas do meu nível escondem [o que tem] porque têm medo de perder. Mas quanto mais eu mostro mais gente se inspira, mais pessoas querem crescer também”, exaltou.
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Foto: Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo
Ele contou que pretende, caso chegue ao Palácio do Planalto, “destravar a nação” para o Brasil se tornar uma das economias mais pujantes do mundo até 2032.
O pré-candidato é crítico ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao atual Jair Bolsonaro (PL), líderes das pesquisas eleitorais “Nós brasileiros não fomos condenados a votar em Lula e nem em Bolsonaro”, analisou.
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Caso seja eleito, Marçal garantiu que pretende lutar para acabar com a reeleição no Brasil, e também afirmou a necessidade de se fazer uma nova Constituinte na próxima década.
“O mundo vai sofrer um reset por causa da digitalização até 2030. O país que não se antecipar a isso vai virar economia de sucata”.
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Foto: Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo
Marçal também foi questionado se se arrependeu do episódio no ano passado em que liderou um grupo de pessoas ao Pico dos Marins, em Piquete, no interior de São Paulo, em meio a fortes chuvas, que resultou na necessidade dos Bombeiros resgatarem as pessoas.
“Não me arrependo porque aprendi. Se você não se arrepende do aprendizado vai querer cometer de novo o mesmo erro”.
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Congresso
Marçal prometeu que vai manter uma relação boa com o Congresso Nacional caso vença as edições deste ano. Porém, disse não acreditar que o presidente dependa dos deputados e senadores.
“Falar que o presidente depende do Congresso é uma visão política errada. Na verdade, o sistema é de interdependência. Assim como os 513 deputados necessitam do presidente, o presidente necessita deles”.
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Segundo ele, Bolsonaro, sim, é dependente do Congresso.
“Ele fez uma coisa que nenhum presidente da história do País fez: pegou o Orçamento e colocou na mão do relator dentro da Câmara, e falou: ‘Você aprova’. Isso se chama preguiça na gestão. Nunca vi ele despachar um dia dentro do Banco do Brasil ou dentro da Caixa, igual a Dilma Rousseff fazia”.
Logo, porém, fez uma ressalva: “Alguém vai falar, porque agora a gente tem uma doença emocional gigantesca no Brasil, que porque acabei de elogiar a Dilma sou do PT. Pelo contrário. Você nunca vida vai ver eu elogiar esse povo”.
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