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Cotidiano
Contratação do tenente-coronel Edson Melo veio após Marçal afirmar ter recebido ameaças de morte
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Pablo Marçal contrata PM que matou o assassino Lázaro Barbosa | Divulgação
O pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), decidiu contratar o tenente-coronel Edson Melo, conhecido por liderar a equipe da Polícia de Goiás Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) durante a caçada do assassino Lázaro Barbosa, após afirmar ter recebido ameaças de morte.
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A contratação foi divulgada em um vídeo em suas redes sociais. Marçal ressalta que o oficial tirou licença da polícia para garantir a segurança dele durante toda a campanha à prefeitura de São Paulo.
“A gente não vai arregar. Inclusive, quem está aqui atrás de mim é um dos policiais que organizou o assassinato daquele bandido Lázaro”, afirma o empresário.
Marçal relatou que as ameaças foram recebidas por telefone e por mensagem. No conteúdo das ameaças havia menções a sequestro e assassinato contra ele e sua família. “Foram duas (ameaças), no dia 23 de maio e a última no dia 31. Foi a mesma pessoa”, disse Marçal em entrevista a imprensa.
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Segundo o pré-candidato, o autor das ameaças afirmou que se Marçal não desistisse da candidatura, poderia ser morto.
“A pessoa me disse que teria recebido (dinheiro) de um político e que eu deveria me afastar e não concorrer à prefeitura. Disseram que iriam me executar quando eu voltasse de uma viagem. Cancelei um voo e decidimos fazer (a denúncia)”, explicou.
O assassino Lázaro Barbosa começou a ser procurado no dia 9 de junho de 2021, o criminoso tinha 32 anos e havia escapado pelo teto da cela da cadeia de Águas Lindas de Goiás.
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O histórico criminal dele começou em 2007, quando foi detido em Barra Mansa, na Bahia, acusado de cometer um duplo homicídio. Porém, Lázaro ficou preso somente por 10 dias e já que conseguiu fugir.
Lázaro só retornou ao cárcere cerca de dois anos depois, quando foi levado ao Complexo Penitenciário da Papuda (CCP), em Brasília. Desta vez, sua ficha já continha suspeita de roubo e estupro, além de porte ilegal de armas.
Durante 20 dias, a polícia Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal participaram do caso que se tornou midiático. O desfecho só aconteceu no dia 28 do mesmo mês, quando Lázaro foi morto durante um conflito com as autoridades. Cerca de 270 agentes participaram da força-tarefa em busca do criminoso.
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*Texto sob revisão de Lara Madeira
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