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Cotidiano

Organização com mais de 500 sites falsos de leilões de carros é procurada pela polícia

Criminosos atuam na área há pelo menos cinco anos; caso conta com 61 indiciamentos

Lucas Souza

25/04/2024 às 16:30  atualizado em 25/04/2024 às 17:11

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Organização com mais 500 sites falsos de leilões de carros é procurada pela polícia

Organização com mais 500 sites falsos de leilões de carros é procurada pela polícia | Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) cumpre, nesta quinta-feira (25), 12 mandados de prisão para desarticular organização criminosa responsável por criar 540 sites falsos de leilões de carros.

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Os criminosos atuam na área há pelo menos cinco anos e causaram um prejuízo de no mínimo R$ 470 mil. O número diz respeito as 10 ocorrências registradas na 9ª Delegacia Policial, em Brasília, mas, segundo a PCDF, existem outros casos não registrados.

A operação

Em colaboração com a Polícia Civil de São Paulo, a PCDF cumpre 10 mandados de busca e apreensão e prisões na capital paulista, em Santo André e em São Bernardo do Campo.

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Os envolvidos foram indiciados pelos crimes de participação em organização criminosa, lavagem de dinheiro e dezenas de fraudes eletrônicas. No total, 61 pessoas foram indiciadas.

As penas podem chegar a mais de 30 anos.

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O esquema

Os criminosos clonavam os sites de grandes empresas do ramo de leilão de carros. A diferença entre os sites estava na extensão do endereço, que originalmente era “com.br” e passava a ser “.net”.

O próximo passo era pagar empresas de marketing digital para promover o link na internet. Quando pesquisado, o site clonado aparecia primeiro que o original.

O golpe só era identificado quando o automóvel não era entregue, mas nesse ponto não havia como contatar os criminosos. Os telefones dos “clientes” eram bloqueados e impediam a comunicação.

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Lucas Fernando Simões, suposto chefe da organização, fugiu para os Estados Unidos, onde possui uma empresa de aluguel de carros financiada pelos golpes, segundo informações da polícia.

"O escritório do crime era uma sala alugada num prédio comercial de Santo André que hoje sofreu buscas. Os criminosos batiam ponto das 8 às 18h nessa sala, trabalhando o dia inteiro dando golpes em vítimas em todo o Brasil como se realmente fossem uma empresa", disse a PCDF ao “G1”.

*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita

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