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Em 2021, os itens que tiveram maior elevação de preço foram transporte, habitação e alimentação, segundo um levantamento da Fecomércio-SP
24/01/2022 às 12:24
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Mulher com contas não pagas e dívidas | /Ginasanders
Em 2021, morar na Grande São Paulo ficou em média 10,02% mais caro. O custo de vida elevou para os moradores que tem menos condições financeiras, segundo um levantamento da Fecomércio-SP. Na classe E, o custo de vida elevou cerca de 11,38 no último ano.
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A elevação é a maior média desde 2015, quando o custo de vida subiu 11,56%.
Segundo o assessor econômico da Fecomércio, Guilherme Dietze para o portal "R7", os mais pobres gastam um percentual maior do orçamento familiar – cerca de 70% – com os três itens que mais encareceram em 2021: alimentação, transporte (no qual entram os combustíveis) e habitação (que inclui a conta de luz). Para a classe A, eles representam 60% dos gastos.
Dietze acrescenta que cada morador de uma cidade, de acordo com sua renda, hábitos de consumo e localização geográfica, sofre de maneira diferente com a inflação. Separados por classes sociais, os aumentos de preço naturalmente prejudicam mais as pessoas carentes, que dependem apenas de seus salários para garantir o consumo mensal.
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Por isso tudo, dá para entender por que o custo de vida para a classe A subiu 9,09% no ano passado, menos que os 11,38% registrados para a E, ou 2,29 pontos a menos.
Para a Fecomércio, o aumento do preço do petróleo no mercado internacional impactou para os combustíveis e derivados, contribuindo para que o grupo de transportes registrasse um aumento de 20,61% no último ano. O óleo diesel, 41,43%; a gasolina 42,80%; e o etanol subiu 63,70%.
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O aumento do petróleo também influenciou os preços de moradia, com o aumento de 38,05% no valor do gás de botijão e de 23,26% no gás encanado.
A habitação teve a segunda maior variação do ano (12,67%), a energia teve alta em razão as faltas de chuvas em São Paulo, e foi o principal terror parar os consumidores da Grande São Paulo.
O segmento de alimentação teve impacto de 7,26%, devido a elevação da conta de luz e o alto custo dos transportes, somado a alta no preço das carnes.
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