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Cotidiano

Operação investiga corrupção policial e lavagem de dinheiro em São Paulo

Agentes do Gaeco cumpriram dez mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva

Will Siqueira

03/09/2024 às 12:20  atualizado em 03/09/2024 às 12:21

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Policiais federais também atuam na operação

Policiais federais também atuam na operação | Foto: Divulgação/Polícia Federal

Uma operação de combate à corrupção policial e à lavagem de dinheiro foi iniciada na manhã desta terça-feira (3/9) na cidade de São Paulo e em Arujá, na Grande São Paulo.

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Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime (Gaeco) e a Corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo, que atuam na operação, o objetivo é reprimir crimes de corrupção ativa e passiva e de lavagem de dinheiro praticados por narcotraficantes internacionais e policiais civis.

Os agentes do Gaeco cumpriram dez mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva na Capital e em Arujá. Batizada de “Face Off”, o nome da operação faz referência ao filme “A Outra Face”, de 1997, em que um policial e um criminoso trocam de rosto.

Além dos mandados de busca e de prisão, foram decretadas ordens judiciais de sequestro de bens, imóveis e veículos, assim como o bloqueio de valores em contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas investigadas pelas práticas criminosas descritas.

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Segundo o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que está à frente das investigações, dois narcotraficantes ligados a uma organização criminosa responsável pelo envio de diversas cargas de cocaína ao exterior, principalmente à Europa, pagaram R$ 800 mil de propina para investigadores da Polícia Civil, em novembro de 2020; com outros pagamentos mensais, de valores ainda desconhecidos, até o primeiro semestre de 2021.

"O pagamento da propina, que foi intermeado por advogados dos narcotraficantes, resultou, à época, no arquivamento de uma investigação que estava em curso no Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), que apurava a atuação da organização criminosa no tráfico internacional de drogas", informou o MP-SP.

Envolvimento de policiais

Ainda segundo o MP paulista, no inquérito policial é apurado o crime de lavagem de dinheiro cometido por narcotraficantes, policiais civis investigados e pessoas a eles associadas (“testas de ferro” ou “laranjas”). 

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Assim, o MP-SP informa que “foram coletados elementos probatórios que comprovam a ocultação e a dissimulação de bens e valores de origem ilícita, bem como a prática de outros crimes antecedentes, além dos delitos de corrupção ativa e passiva, a exemplo do tráfico ilícito de drogas e de crime contra a economia popular”. 

A Justiça ordenou o sequestro e o bloqueio de valores em contas bancárias até o limite de R$ 15 milhões. Também foi deferido o sequestro de veículos pertencentes aos investigados com valor aproximado de R$ 2,1 milhões e de imóveis, cujo valor de mercado está estimado em cerca de R$ 8 milhões.

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