A+

A-

Alternar Contraste

Quinta, 19 Setembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Operação Alcanos investiga manteiga adulterada em MG e SP

Ganhos com falsificação foram estimados em R$ 12 milhões, diz PF

20/10/2022 às 10:09  atualizado em 20/10/2022 às 11:26

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
As investigações constataram "presença de coliformes totais e fecais''

As investigações constataram "presença de coliformes totais e fecais'' | PPF/Divulgação

Polícia Federal, Ministério Público Federal e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deflagraram nesta quinta-feira (20) a Operação Alcanos, com o objetivo de “apurar fraudes no registro do Sistema de Inspeção Federal (SIF) e a fabricação e comercialização de manteiga adulterada com o uso de gordura vegetal em substituição ao creme de leite”.

Continua depois da publicidade

Segundo a PF, dois mandados de prisão temporária e sete de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara da Subseção Judiciária Federal de Pouso Alegre estão sendo cumpridos nos municípios de Pouso Alto e Itamonte (ambos em Minas Gerais) e em Taboão da Serra e Itapecerica da Serra (São Paulo).

As investigações constataram “adulteração com o uso de gordura vegetal; ácido sórbico/sorbato e a presença de coliformes totais e fecais” e que, só no primeiro semestre de 2002, foram movimentados cerca de R$ 2,4 milhões em produtos destinados à adulteração de manteiga, distribuídas em quase 10 mil caixas de gordura vegetal.

“Os ganhos irregulares com a falsificação foram estimados em aproximadamente R$ 12 milhões, calculados sobre as vendas dos anos de 2021 e 2022 até 1º de julho”, informou a PF> Dois sócios do empreendimento envolvido no caso teriam cometido, também, crime de ameaça contra um fiscal do Mapa.

Continua depois da publicidade

“Contra eles, a Justiça Federal expediu mandados de prisão temporária. Além das medidas de busca e apreensão, a Justiça Federal determinou também o sequestro de bens, no valor de R$ 12.390.338,48”, detalhou, em nota, a PF.

Os envolvidos poderão responder pelos crimes de corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios; invólucro ou recipiente com falsa indicação e falsificação de selo ou sinal público, além de ameaça no curso do processo. Caso sejam condenados, podem cumprir até 24 anos de reclusão, além de multa.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados