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Cotidiano

Nova rodovia que liga Raposo Tavares à Régis Bittencourt preocupa moradores

Manifesto ambiental denuncia impactos em reservas e mananciais da Grande São Paulo

Lucas Souza

27/03/2025 às 16:50  atualizado em 28/03/2025 às 13:30

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Projeto irá conectar as rodovias Régis Bittencourt, Raposo Tavares e Castelo Branco

Projeto irá conectar as rodovias Régis Bittencourt, Raposo Tavares e Castelo Branco | Divulgação

A Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE), em parceria com a Preservar Animal, divulgou nesta terça-feira (25/3) um manifesto ambiental contra o projeto Nova Raposo, afirmando que “os impactos ambientais desse trecho seriam devastadores para cidades como Cotia, Embu das Artes e Itapecerica da Serra”.

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O projeto criará uma rota alternativa composta pela rodovia Coronel PM Nelson Tranchesi (SP-029) e trechos urbanos de Cotia e Embu das Artes, além de conectar as rodovias Régis Bittencourt (BR-116), Raposo Tavares (SP-270) e Castelo Branco (SP-280).

Com investimento de R$ 7,9 bilhões em 30 anos, a concessão prevê duplicações, implantação de faixas adicionais, vias marginais, novos dispositivos, adequação de obras de arte especiais, novas passarelas e pontos de ônibus.

Impacto ambiental

No documento, a SEAE afirma que áreas de mata seriam devastadas para a construção do projeto e afetariam a vida em 11 município.

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"Os impactos ambientais desse trecho seriam devastadores para cidades como Cotia, Embu das Artes e Itapecerica da Serra, com milhares de metros quadrados de mata a serem derrubados, centenas de cursos de água afetados e diversos corredores de fauna interrompidos. Essas áreas são importantes mananciais da Guarapiranga e do baixo Cotia, responsáveis por fornecer água para milhares de pessoas diariamente", disse a SEAE.

Além disso, segundo a entidade, o trajeto das novas vias agride a APA Embu Verde e a Reserva Florestal do Morro Grande, onde pelo menos 19 espécies de mamíferos vivem, segundo estudos da SEAE.

“Tatus, cotias, quatis, pacas, veados, bugios, saguis, gatos-do-mato, gato-maracajá, jaguatiricas, onças-pardas, entre outros – que podem ser vítimas de atropelamentos, da escassez de alimento e água, e até desaparecer da região com a ocupação desenfreada”, complementa a SEAE.

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O manifesto concluiu dizendo que resolver o trânsito na Raposo, Régis, Castelo e na região é necessário, mas “isso só trará benefícios se houver também soluções de transporte de massa (como trem ou metrô), a participação da população afetada e o devido respeito ambiental”.

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