Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
Cirurgia de reconstrução facial de Rotweiller durou quatro horas
Continua depois da publicidade
Rottweiler sobrevive e faz cirurgia de reconstrução facial | Arquivo pessoal
O rottweiler fêmea, envolvida em confronto com onça-parda, vai se recuperando de cirurgia de reconstrução facial. Acompanhada de um pit bull, a cachorra foi atacada por uma onça-parda no último domingo (16/06), em Palmital, no interior de São Paulo. O pit bull não resistiu ao ataque e morreu no local.
Continua depois da publicidade
Nivaldo Sedenho, médico veterinário que realizou a cirurgia na “Nega”, relatou que a cachorra foi socorrida com cortes profundos no rosto.
"A pele se apresentava descolada, havendo incisões paralelas com bordos lisos, característica de lesões causadas por algo cortante, no caso as garras de um felino de grande porte", disse Nivaldo Sedenho.
A cirurgia foi realizada com sucesso, entretanto, a cachorra deve ser observada com atenção. Segundo o veterinário, Nega corre risco de deiscência, ou seja, que os pontos cirúrgicos se abram.
Continua depois da publicidade
"Na melhor das hipóteses, após 15 dias de acompanhamento na clínica", pontua o veterinário. Veja vídeo da cachorra.
Ainda segundo Nivaldo Sedenho, a onça-parda estava em seu hábitat natural, em uma mata ciliar na região.
"Provavelmente ela estava caçando e foi acuada pelos cães que moram na propriedade rural e se defendeu. É importante salientar que a onça também é vítima da situação e precisam ser protegidas e preservadas."
Continua depois da publicidade
A briga não teve testemunhas, o dono dos cachorros só percebeu que a cachorra de raça rottweiler estava ferida quando foi alimentar os animais. Logo depois, o tutor saiu em busca do pit bull, encontrado morto com mordidas no pescoço.
Segundo suposição do tutor, os cachorros acuaram a onça, que subiu nas mangueiras e, depois, desceu e atacou a dupla. Marcas em troncos de árvores contribuem com a versão do dono.
O veterinário alega que as lesões apresentadas e as marcas de garra indicam a presença de uma onça-parda no conflito, mesmo não sendo avistado nenhum animal deste porte, segundo informações do “G1”.
Continua depois da publicidade
*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade