A+

A-

Alternar Contraste

Sexta, 20 Setembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Ocupação de leitos de UTI por Covid chega a 70% na Grande SP

Secretaria de Saúde estadual diz que pacientes apresentam sintomas leves

26/01/2022 às 10:26

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Estudo foi produzido pelo Hospital Emílio Ribas, na cidade de SP

Estudo foi produzido pelo Hospital Emílio Ribas, na cidade de SP | Felipe Barros/Ex Libris/PMI

A Região Metropolitana de São Paulo ultrapassou a marca de 70% de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 na segunda-feira (24), segundo a Secretaria Estadual de Saúde. De acordo com a pasta, há 10,1 mil pessoas internadas com suspeita ou confirmação para a doença em todo o Estado, das quais quase 6,8 mil estão em leitos de enfermaria. Apesar da alta nos números, a Secretaria afirma que os pacientes apresentam sintomas leves.

Continua depois da publicidade

O território paulista tem atualmente a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em 65,5%. Já na Grande São Paulo, esse índice é de 70,7%. Os poucos casos graves são atribuídos a pacientes que não foram imunizados contra a doença. O texto conta com informações do R7.

Aumento de infecções entre crianças

Continua depois da publicidade

Na última quarta-feira (19), o governador João Doria (PSDB) informou que o número de crianças e adolescentes com menos de 18 anos internados em UTIs por Covid-19 teve salto de 61% em São Paulo em dois meses. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa na quarta-feira (19), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.

Apesar do percentual alto, o número de pacientes pertencentes a este público e que estava internado era de 171. A comparação foi feita com dados de 15 de novembro, quando o Estado tinha 106 crianças nesta situação.

"É indispensável que haja imunização e proteção dessas crianças, que passam a ser protegidas. Só no ano passado, perdemos 92 crianças por Covid das 2.500 que se internaram de formas graves", disse o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn.

Continua depois da publicidade

Análise dos números

Ainda sobre os índices de internação pela doença, o secretário Jean Gorinchteyn afirmou, em coletiva de imprensa, que no pico da primeira onda houve 6,5 mil internações e no auge da segunda onda, considerando apenas as UTIs, foram mais de 13 mil pessoas internadas.

"Isso é resultado da vacinação. Temos visto que uma população que não está vacinada, mais vulnerável, menores de 17 anos, tem tido uma elevação significativa [no que se refere a número de internações] de quase 61% de novembro a janeiro", explicou Gorintchteyn.

Continua depois da publicidade

João Gabbardo, que é coordenador do Comitê Científico de Covid-19, afirmou que a situação que a Saúde enfrenta hoje é diferente daquela experimentada em cenários anteriores. "Os pacientes que procuram as unidades com sintomas vão para casa porque raramente precisam ser internados. É muito diferente do que vimos no ano passado", disse. "O que estamos vendo hoje é que a vida continua normalmente e as pessoas são internadas por outras razões."

Gabbardo explica que, no momento que o paciente testa positivo para a Covid-19, ele é internado, em muitos casos, apenas pela necessidade de isolamento. "Esse aumento das internações hospitalares está ocorrendo em decorrência de pessoas que foram internadas por outros fatores e foram testadas por Covid. Isso é importante para entender esse movimento tão grande nas unidades hospitalares."

Influência da variante ômicron

Continua depois da publicidade

Apesar de os números referentes às infecções por Covid já estarem altos, o Ministério da Saúde prevê que o pico ocorrerá somente em fevereiro, por acreditar que a variante ômicron deve representar mais do que os atuais 90% das infecções pela doença no País. O ministro Marcelo Queiroga afirmou que a pasta tem focado em expandir a vacinação e dar mais estrutura à rede hospitalar em preparação ao cenário traçado.

"O pico da onda Ômicron acontece cerca de 45 dias após o início das infecções. Então temos que nos preparar para os próximos 30 dias, quando teremos o maior número de casos e, consequentemente, uma maior pressão sobre o sistema de saúde", afirmou o ministro, nesta segunda-feira (24).

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados