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Cotidiano

Obras da linha 17-Ouro do monotrilho ficam quase R$ 14 milhões mais caras

O Metrô de SP informou que o aditivo se refere à inclusão de serviços necessários para a continuidade do projeto

09/11/2022 às 11:43  atualizado em 09/11/2022 às 13:21

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Vigas da Linha 17Ouro do Monotrilho do Metrô de São Paulo em obra na Marginal Pinheiros

Vigas da Linha 17Ouro do Monotrilho do Metrô de São Paulo em obra na Marginal Pinheiros | Divulgação

As obras do monotrilho da futura linha 17-Ouro do Metrô devem ter seu orçamento inicial ultrapassado em quase R$ 14 milhões. O aumento se deve, entre os serviços, por necessidade de retoques, conclusão da montagem de estruturas e a compra de peças metálicas para as juntas das vigas, o serviço mais caro da lista. Serão gastos ainda R$ 55 mil para reapertar parafusos, além de R$ 80 mil para a limpeza de estruturas metálicas que estão sujas com fezes de pombos. 

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As construtoras KPE e Coesa, responsáveis por terminar as sete estações, receberão o novo aporte de recursos e a nova previsão de inauguração é 2023. Segundo informações do portal g1, as obras já se estenderam por dez anos e o projeto original já foi reduzido pela metade.

“Era para ficar pronta em 2014, né. Estamos em 2022... Eu moro numa rua acima. Sempre passo aqui. Já está, inclusive, enferrujando. Não sei quando vai ficar pronto não”, lembra a dona de casa Gessi Lavrini. 

Nesta semana, o presidente do Metrô, Silvani Pereira, foi alvo de críticas nas redes sociais por ter comemorado que a companhia iria participar da construção de um outro monotrilho, na República Dominicana, país no Caribe.

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Perguntado sobre o prazo inicial da linha 17 Silvani respondeu: “Cobre de quem prometeu entregar na Copa. O que pode ser feito, respeitando a lei, estamos fazendo”.

Os desafios enfrentados nas obras da linha 17 perduram há anos. Fornecedores foram à falência, não cumpriram os contratos, e dois operários morreram em serviço. O Metrô chegou a solicitar a instalação escadas rolantes nas estações, que custam cerca de R$ 350 cada uma, mas não há data para funcionamento dos equipamentos.

No site da companhia, os prazos aparecem como “em reprogramação". Em agosto, o próprio presidente da companhia falou nas redes sociais sobre os atrasos da obra: "A empresa responsável pela obra não executou o que estava no cronograma, e que todas as medidas estão sendo adotadas pra resolver esse descumprimento". 

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Como justificativa do novo aporte, o Metrô afirmou em nota que o aditivo se refere à inclusão de serviços necessários, como a instalação de peças metálicas para a escada fixa.

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