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Cotidiano
Para músicos e estudiosos, estilo musical não morreu e nem resiste, ele vive!
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Show do Metallica | Leo Franco / AgNews
Na última quarta-feira (13) celebrou-se o Dia Mundial do Rock. Todos os anos, quando a data chega, muitos se perguntam: “o rock morreu ou ainda resiste?”. Para músicos e estudiosos do tema ouvidos pela Gazeta de S. Paulo, nem uma coisa, nem outra, o estilo vive!
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“Eu não considero que o rock perdeu popularidade. Como todos os estilos musicais, ele tem um ciclo. Pra mim, inclusive, ele sempre se manteve e é o estilo mais popular do mundo, passando de geração em geração, e que possui os fãs mais fiéis, pois sempre lota estádio e shows no mundo inteiro. Porém, na mídia, tem ciclos que um ou outro estilo está mais em evidência”, diz Fernando Quesada, diretor geral da School of Rock Brasil.
O doutor em comunicação Felipe Gue Martini, professor no Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG, tem opinião parecida. “O rock sempre teve momentos de altos e baixos, digamos assim, como todo movimento cultural. Ele oscila em termos geográficos, regionais, de estilo, etc. A lógica do rock é a ruptura com a música popular no sentido de ser autêntico, ele se apresenta como algo autêntico (não significa que seja, mas esse é seu discurso). É a primeira cultura que se apresentou como crítica e se massificou por isso. Seus subgêneros sempre atualizam elementos reafirmando essa criticidade. Podemos dizer que seu consumo está mais disperso, menos massificado no momento, mas ainda é popular.”
Ontem e hoje
Ainda que o rock continue popular, tanto a forma de produzir, como de consumir música mudou nos últimos anos e o estilo acompanhou tal mudança.
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“A música segue as tendências da realidade de seu tempo. Portanto, hoje, ela reflete as informações atuais. O rock dos anos 1980 e 1990 foi um período muito importante para o estilo e ainda influenciam o que temos hoje, mas há adaptações”, explica Felipe.
Já para o músico Edu Falaschi, ex-vocalista do Angra, a mudança no protagonismo das gravadoras influenciou a popularidade do gênero.
“O rock nunca morreu, nem vai morrer, nem no Brasil nem em lugar nenhum. Mas, na minha opinião, as gravadoras eram essenciais para a força das tendências e mercados, com investimentos em novos e velhos artistas, suporte para turnês, divulgação, bons estúdios, distribuição, etc! Com a queda das grandes gravadoras tudo ficou mais independente, o que por um lado é bom, mas por outro não. Acho cada vez mais difícil ter bandas que virarão lendas no futuro, com hinos inesquecíveis, porque as gravadoras davam tiros de canhão para lançar seus artistas, hoje o próprio artista tem no máximo uma metralhadora para lutar. Ficou tudo mais pulverizado”, diz Falaschi.
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No que diz respeito aos fãs, o cantor exalta que o amor pelo estilo musical continua o mesmo, porém a maneira de ouvir música se atualizou.
“O amor pelo rock creio que não mudou, quem ama, ama de verdade, é um estilo de vida, mas hoje se escuta pelas plataformas digitais, então a forma de se ouvir mudou, acho difícil um jovem ter o costume de ouvir um disco inteiro, ele ouve em playlists, ouve tudo mais solto. Eu sou do tempo que gosta de ver a capa, ler as letras, saber dos músicos e das histórias por trás de cada disco, mas sei que hoje a informação é muito rápida, então o fã se prende menos aos detalhes do que em épocas anteriores”, diz.
Dia do rock
Não se sabe ao certo como o rock surgiu, porém, para o professor Felipe Gue Martini, o gênero musical tem relação direta com a música negra norte-americana, canções rurais vinculadas ao jazz e ao blues. Porém, há outras teorias, como uma relação com o folk e até com a música experimental alemã.
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Já o Dia Mundial do Rock nasceu em 13 de julho de 1985 após uma apresentação de Phil Collins durante o Live Aid, um evento que contou com diversos shows para arrecadar fundos a fim de combater a fome na Etiópia.
No mundo, porém, a data não vingou, mas segue viva no Brasil.
Gosta de rock? Veja onde ir
Uma prova de que o rock vive são os bares e casas especializadas no gênero, que perduram por décadas, ou que surgem todos os anos. Abaixo, veja onde curtir o gênero na Capital e no litoral.
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Manifesto Rock Bar
Fundado em 1994, o bar com cara de casa de shows, já recebeu integrantes de bandas famosas para desfrutas de suas noitadas, como Deep Purple, Scorpions, Metallica, Iron Maiden, Red Hot Chilli Peppers, Manowar, Helloween, Ramones, entre muitas outras.
De quarta a domingo, é possível curtir shows de rock, pop e heavy metal com as mais variadas bandas cover e grupos brasileiros autorais de renome.
Onde: rua Iguatemi, 36, Itaim Bibi. São Paulo-SP
Mais informações em: www.manifestobar.com.br
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O’Mallleys
O pub funciona no mesmo lugar há 30 anos, porém como O’Malley’s há 23 anos. Informal, o bar tem estilo inglês e é a pedida perfeita para uma partida de bilhar com música ao vivo: blues, pop e rock internacional.
A casa funciona de terça a sábado, a partir das 17h30 e a partir das 14h aos domingos.
Onde: Alameda Itu, 1529, Jardim Paulista. São Paulo-SP
Mais informações: www.omalleysbar.net
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Benedictus Music Bar
Aberto em plena pandemia, em agosto de 2020, o bar atrai amantes de vários subgêneros do rock, não sendo difícil encontrar fãs de rockabilly, vestidos a caráter, no estilo topete, jaqueta de couro e saia rodada.
Aberto de quarta a domingo, de sexta e sábado há música ao vivo, com bandas de classic rock e covers variados. No mês de julho, quem for com a camiseta de sua banda de rock favorita, ganha um chope por conta da casa.
Onde: rua Vergueiro, 2757, Vila Mariana. São Paulo-SP.
Mais informações em: @benedictus_musicbar
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The Metal Bar
Aberto em 2020, o espaço é um local que se define de headbangers para headbangers. O ambiente é decorado com memorabilia de shows, eventos, bandeiras e material cedido pelos próprios artistas, transformando o ambiente em um templo do heavy metal para os clientes.
Já a trilha sonora conta com o heavy metal em todas as suas vertentes (hard, thrash, death, tradicional) onde o cliente, também pode escolher suas próprias músicas que rolam nos falantes da casa.
Onde: rua Artur Azevedo, 637, Cerqueira César. São Paulo-SP;
Mais informações em: www.facebook.com/themetalbar
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Malta Rock Bar
Aberto em 2021, o Malta Rock Bar conta com uma chopeira em formato de bateria. O lugar é ideal para quem gosta de chope e cerveja bem gelados, drinques exclusivos e petiscos caprichados. Na trilha sonora, o melhor do heavy metal, hard e classic rock, com curadoria do redator chefe da revista Roadie Crew, o jornalista e crítico musical Ricardo Batalha.
Onde: rua Itaipu, 13, Mirandópolis. SãoPaulo-SP.
Mais informações em: www.maltarockbar.com.br
Totem Beach Bar
Drinques autorais, petiscos e um hambúrguer com blend próprio ajudam a cativar há seis anos quem vai ao bar, que possui música ao vivo com shows de rock protagonizados por bandas da baixada santista.
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Onde: Avenida Governador Mário Covas Jr, 3735, Arpoador. Peruíbe-SP
Mais informações em: www.totembeachbar.com.br
Studio Rock Café
A casa que funciona de quinta a sábado recebe bandas autorais, covers, workshops musicais, lançamentos e ações promocionais. Além disso, clipes e shows de rock na TV ajudam a criar o ambiente perfeito para os fãs de rock, que podem matar a fome com porções e sanduíches e apreciar drinques tradicionais, wiskies e uma variedade geladíssima de cervejas nacionais e importadas.
Onde: Avenida Marcehal Deodoro, 110. Santos-SP
Mais informações em: www.facebook.com/studiorockcafenoface
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