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Saiba quem são os motoristas de carros de luxo envolvidos em acidentes | Reprodução Tv Globo/reprodução
Acidentes envolvendo motoristas de carros de luxo sempre aparecem na mídia. O último caso que recebeu atenção foi o do motorista do Porsche, Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos.
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O jovem dirigia seu carro a 114,8 km/h quando bateu na traseira de um Renault Sandero. Esse acidente matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana e feriu gravemente Marcus Vinicius Machado Rocha.
Após investigações, foi comprovado que o grupo do qual fazia parte ingeriu bebida alcoólica em um restaurante antes do incidente, mas não há como ter alguma prova concreta sobre a sua condição, já que os policiais responsáveis por atender a ocorrência não realizaram o teste do bafômetro no suspeito.
Atualmente, Fernando se encontra preso na Penitenciário 2 de Tremembé, no interior de São Paulo. Confira outros casos com a mesma premissa.
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Uma mulher, de 36 anos, foi atropelada por uma Mercedes na Alameda Rio Negro, no Alphaville Industrial, em Barueri, grande São Paulo. Como resultado do acidente, a vítima teve uma perna amputada.
Segundo testemunhas, o veículo disputava um racha com outra Mercedes e, em certo ponto, uma moto de um motorista de aplicativo foi atropelado. O motorista teve apenas lesões leves, diferentemente da passageira. Ambos não foram socorridos pelo dono da Mercedes, que fugiu.
Carlos André Pedroni de Oliveira, responsável por atropelar as vítimas, se entregou à polícia no dia 22 de maio. O sujeito foi indiciado por lesão corporal gravíssima, fuga de local de acidente e omissão de socorro, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).
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Um empresário, de 38 anos, dirigia seu Audi quando bateu na traseira de um Nissan Versa e feriu três pessoas, duas gravemente e uma com ferimentos leves. O caso aconteceu no dia 18 de maio, no km 82 da rodovia dos Bandeirantes, em Campinas, no interior de São Paulo.
O motorista apresentava sinais de embriaguez, mas recusou realizar o teste do bafômetro, segundo informações passadas pelas autoridades à “EPTV”.
Após prestar depoimento na 2ª Seccional de Polícia de Campinas, o empresário foi liberado.
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O médico e filho do empresário Eike Batista, Thor Batista, matou um ciclista na rodovia Washington Luís (BR-040), na Baixada Fluminense, no dia 17 de março de 2012. O médico dirigia uma Mercedes-Bens SLR McLaren quando atropelou a vítima.
Wanderson Pereira dos Santos, ajudante de caminhão, andava de bicicleta quando foi atingido pelo veículo a 110 km/h, segundo informações da perícia. A velocidade do carro não é precisa, já que outro laudo indicou que a velocidade era de 135 km/h.
Um ano após o acidente, o médico foi condenado pela juíza Daniela Barbosa, da 2ª Vara Criminal de Duque de Caxias, e teve de pagar uma multa de R$ 500 mil à família da vítima. Entretanto, via recurso, Thor foi absolvido no ano seguinte, após dois dos três magistrados votarem a favor da absolvição.
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Outro caso de relevância foi o do ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho, que aconteceu no dia 7 de maio de 2009, em Curitiba, no Paraná. Após beber quatro garrafas de vinho com amigos, Carli acelerava seu Passat Variant enquanto dirigia pela cidade.
O ex-político estava com a carteira suspensa, com 23 pontos por alta velocidade, e bêbado. O resultado foi a morte de dois jovens, Carlos Murilo de Almeida e Gilmar Rafael Yared, de 20 e 26 anos, respectivamente.
As vítimas estavam em um Honda Fit quando foram surpreendidas por um carro que as atingiu por cima. Yared teve sua cabeça decapitada. Carli Filho dirigia em alta velocidade e passava por um cruzamento no topo de um morro, o que o lançou em cima dos jovens.
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Segundo o Ministério Público do Paraná, não havia como as vítimas se defenderem, portanto, Carli Filho merecia a pena máxima de 30 anos de prisão. Entretanto, após a utilização de recursos e novos julgamentos, o acusado foi condenado a sete anos e quatro meses de prisão em regime semiaberto, em dezembro de 2018.
Em resultado a superlotação de detentos sob regime semiaberto no Paraná à época, após passar quatro dias preso, o ex-deputado passou a cumprir sua pena em casa, monitorado por uma tornozeleira eletrônica.
Já em agosto de 2020, Carli Filho conseguiu a progressão para o cumprimento da pena sob regime aberto.
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*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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