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Seis dias depois da morte do músico, Bolsonaro se manifestou | /Antonio Cruz/ Agência Brasil
Seis dias depois da morte do músico e segurança Evaldo Rosa dos Santos, 46, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) se manifestou publicamente pela primeira vez sobre o caso, em entrevista a jornalistas em Macapá, na sexta-feira.
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"O Exército não matou ninguém, não, o Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de ser assassino não. Houve um incidente, houve uma morte, lamentamos a morte do cidadão trabalhador, honesto, está sendo apurada a responsabilidade", disse ele. Segundo Bolsonaro, o Exército sempre aponta responsáveis e, na corporação, "não existe essa de jogar para debaixo do tapete". Ele citou ainda a perícia e investigação que estão sendo realizadas para apurar as circunstâncias do crime e "ter realmente certeza do que aconteceu naquele momento". "O Exército, na pessoa do seu comandante, o ministro da Defesa, vai se pronunciar sobre esse assunto. Se for o caso, me pronuncio também. Com os dados na mão, com os números na mão, nós vamos assumir a nossa responsabilidade e mostrar realmente o que aconteceu para a população brasileira", afirmou.
Até então, a única manifestação do presidente sobre o caso havia ocorrido via porta-voz da presidência, general Rêgo Barros, que também classificou o caso como "incidente" e negou que o presidente tivesse feito manifestações de pesar pela morte do músico. (FP)
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