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Cotidiano
Recuo do prefeito de São Paulo se deu um dia após ser criticado por sugerir a criação de uma taxa voluntária para o aterramento dos fios na Capital
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O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) | Wilson Dias/Agência Brasil
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou nesta segunda que “não existe nem nunca existirá a criação de taxa ou qualquer outro tipo de tributo para a população em relação ao programa de aterramento de fios de energia e telecomunicações na cidade”. A afirmação foi feita após repercussão negativa de uma fala em relação a criação de uma nova taxa no dia anterior.
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“Não farei nenhum tipo de cobrança para a população na cidade de São Paulo. Pelo contrário, se alguém quiser enterrar os fios, a prefeitura está disposta a pagar metade justamente para evitar que árvores caiam sobre a cidade. Meu compromisso sempre foi desonerar o paulistano”, disse o prefeito.
No dia anterior, Nunes havia dito, após uma reunião no Palácio dos Bandeirantes, que uma taxa deveria ser criada para enterrar os fios, como complemento aos R$ 200 milhões do fundo de iluminação que devem ser usados para esse fim, uma vez que houve parecer favorável da procuradoria do município. O valor total para a cidade inteira seria de R$ 20 bilhões.
Ele afirmou, porém, que essa nova taxa não seria obrigatória. A fala foi alvo de críticas por um suposto aumento de impostos em algo que deveria ser obrigação da gestão pública e das concessionárias. No caso de São Paulo, a Enel.
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Segundo a gestão municipal, o programa São Paulo Sem Fios já conta com 60 quilômetros com a fiação 100% subterrânea.
A Prefeitura de São Paulo informou ainda que faz um mapeamento das regiões com maior necessidade de aterramento de fios em razão da maior concentração de árvores e risco potencial. Além aterramento, o projeto pretende retirar 3.014 postes da cidade até dezembro deste ano. O programa está em andamento e 57% já foi concluído.
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