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Nunes nega proximidade com Bolsonaro, e diz que não irá forçar apoio

Antes de participar de um almoço com empresários em homenagem ao ex-presidente, Nunes afirmou que, se o apoio vier, será "ótimo"

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Ricardo Nunes

Ricardo Nunes | Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), afirmou nesta quarta-feira (26) que não tem proximidade com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que não irá forçar um apoio dele à sua reeleição em 2024.

Antes de participar de um almoço com empresários em homenagem ao ex-presidente, Nunes afirmou que, se o apoio vier, será "ótimo".

"Não vou forçar ninguém a me apoiar. Estou fazendo o meu trabalho, procurando tornar uma cidade melhor a cada dia e aí deixar as pessoas terem a sua decisão, de forma que elas possam colocar o coração", disse ele. "Acho que tudo tem o seu tempo. Se vier o apoio, ótimo."

Nunes afirmou que o almoço se trata de um evento rotineiro. Ele é realizado na casa de empresários da comunidade libanesa, e a anfitriã é Marly Mansur, da Confraria Caves - no local já ocorreram eventos com a presenças de outros políticos.

Durante o almoço, ao microfone, foi pedido que o grupo apoiasse a reeleição de Nunes, descrito como um confrade. "É um almoço que eu sempre venho e hoje, por coincidência, terá a presença do presidente Bolsonaro. Nem vai dar para conversar com ele aí pelo jeito", disse Nunes.

"Eu acho que ele não descartou sinalizar que seria natural, eu não vi nada dele. Eu não vou forçar, nem o próprio Tarcísio, que tenho uma relação de amizade."

Questionado sobre a proximidade com Bolsonaro, Nunes negou e disse existir uma relação de diálogo como presidente e prefeito. "A gente tem tido um diálogo quando ele era presidente, ele na condição de presidente, eu na condição de prefeito. Eu não tenho proximidade com ele."

O prefeito afirmou ter apenas se encontrado de passagem com Bolsonaro na segunda (25), após reunião com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), para tratar de assuntos de habitação e do centro de São Paulo. "Só falei: e a tubaína, presidente, vamos marcar a tubaína", disse.

Caciques do centrão e aliados do ex-presidente costuram o casamento entre Nunes e o bolsonarismo na tentativa de unificar esforços para derrotar a esquerda representada por Guilherme Boulos (PSOL).

Além de Boulos, devem concorrer também Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PDT) e Kim Kataguiri (União Brasil).
 

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