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Cotidiano

Nunes assina contrato e SP inicia programa de monitoramento por câmeras

Contrato determina 20 mil câmeras por São Paulo, podendo chegar a 40 mil; primeiras 200 serão instaladas na região central em 60 dias

Bruno Hoffmann

07/08/2023 às 15:07  atualizado em 07/08/2023 às 17:09

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Prefeito Ricardo Nunes durante a assinatura do SmartSampa

Prefeito Ricardo Nunes durante a assinatura do SmartSampa | Edson Lopes Jr/Secom

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) assinou nesta segunda-feira o contrato para o início do SmartSampa, um sistema de monitoramento por câmeras em tempo real que contará com 20 mil aparelhos pela cidade de São Paulo. De acordo com a gestão municipal, a tecnologia terá biometria facial e integração com vários serviços públicos.

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O sistema terá 20 mil câmeras previstas na licitação, e pode chegar a 40 mil, já que o programa possibilita a integração de mais 20 mil câmeras privadas. As 200 primeiras serão instaladas na região central nos próximos 60 dias.

Nunes disse, durante a assinatura, que que o grande desafio do sistema é a proteção de dados, ao mesmo tempo em que garante a segurança.  “Para isso, estamos colocando um sistema de controle muito rígido e nesse sentido as discussões no Judiciário e no Tribunal de Contas nos permitiram melhorar o edital e chegamos ao modelo ideal”, afirmou o emedebista.

O prefeito explicou ainda os detalhes para a utilização das imagens. “Tem que ter mais de 90% de similaridade na biometria facial e não teremos a transmissão automática às forças policiais quando for detectado alguém que seja, por exemplo, um procurado da Justiça. Ele vai passar ainda por um comitê integrado à Controladoria Geral do Município para a análise antes do envio”, afirmou.

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Os aparelhos serão instalados no entorno de equipamentos municipais como escolas, unidades básicas de saúde, parques, áreas de grande circulação e com maior incidência de criminalidade, e nas entradas e saídas do município. Serão 3.300 câmeras na região central, 6 mil na zona leste, 3.500 na oeste, 2.700 na norte e 4.500 na sul.

Uma crítica de especialistas sobre o sistema seria em relação ao racismo estrutural, com erros de identificação por causa da cor da pele. O secretário Adjunto de Segurança Urbana, Junior Fagotti, descartou essa possibilidade.

“A plataforma só vai levar pontos biométricos faciais, sem reconhecer cor”, disse ele. “Se a biometria do banco de dados se assemelhar com a imagem gerada em 90%, a plataforma emitirá um alerta para que o agente de segurança da central possa cruzar os dados”, explicou.

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O consórcio vencedor da licitação é formado pelas empresas CLD – Construtora, Laços Detentores e Eletrônica LTDA, Flama Serviços LTDA, Camerite Sistemas S.A. e PK9 Tecnologia e Serviços LTDA, com um custo mensal para o serviço de R$ 9,8 milhões. A conclusão da instalação das 20 mil câmeras está prevista para ocorrer em 18 meses.

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