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Cotidiano

Número de mortes na Bahia chega a 24 e 132 cidades estão em estado de emergência

Segundo o balanço, a tragédia afetou 629.398 pessoas, das quais 53.934 precisaram deixar suas casas e outras 37.324 ficaram completamente desabrigadas

29/12/2021 às 20:51  atualizado em 29/12/2021 às 20:52

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21 mortes já foram causadas pelas tempestades na Bahia

21 mortes já foram causadas pelas tempestades na Bahia | Isac Nobrega/PR

A Defesa Civil da Bahia divulgou na tarde de hoje (29) que subiu para 24 o número de mortos em decorrência das chuvas no estado. Dos 141 municípios afetados pelos temporais, 132 se encontram em situação de emergência. Ao menos 434 pessoas foram feridas. 

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Segundo o balanço, a tragédia afetou 629.398 pessoas, das quais 53.934 precisaram deixar suas casas e outras 37.324 ficaram completamente desabrigadas. O governo baiano informou ser o mês mais chuvoso observado no estado desde 1989. 

Até o início desta tarde, foram contabilizadas 21 mortes. Os três novos óbitos registrados foram de um casal em São Félix do Coribe, que teve o carro arrastado por uma enxurrada, e de um homem em Ubaitaba, atropelado por um condutor que perdeu a visão por causa da chuva. 

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A Polícia Rodoviária Federal informou, no início da manhã, que 10 estradas foram interditadas na região após estragos provocados pelas chuvas. A BR 101 foi a mais afetada, com pelo menos cinco pontos de interdição.
Já a Seinfra (Secretaria de Infraestrutura da Bahia) contabiliza 44 trechos de rodovias afetados desde o início do período chuvoso. 

Auxílio 'paliativo' 

Mais cedo, em entrevista ao UOL News, o deputado federal Marcelo Nilo (PSB-BA) afirmou que os R$ 200 milhões prometidos pelo governo para auxiliar as áreas afetadas pela chuva são insuficientes. "Acho que, nesse momento, os R$ 200 milhões são apenas um paliativo. No mínimo, num estudo ainda superficial, precisaríamos de R$ 1 bilhão e meio para reconstruir as cidades atingidas pelas enchentes", declarou. 

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Nilo também criticou Bolsonaro por manter as férias em Santa Catarina, onde passeia de jet ski com a família, e delegar a ministros a função de visitar as regiões castigadas pela chuva.

"O presidente eleito pelo povo tem que tomar as suas decisões. Se ele acha que é mais importante andar de jet ski de férias...", disse.

Bolsonaro, por sua vez, compartilhou uma fala irônica do ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) para justificar sua ausência no estado. "Eu acho que se o presidente descobrir a cura do câncer, ele vai ser criticado porque descobriu a cura do câncer", disse Marinho em um evento no Rio de Janeiro. 

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Ao compartilhar um vídeo do ministro nas redes sociais, Bolsonaro acrescentou: "Bahia, nosso trabalho é solidariedade." 

No Twitter, a hashtag "BolsonaroVagabundo" foi uma das mais compartilhadas desta manhã. 

Ao todo, 13 municípios tiveram mortes em decorrência das chuvas: Amargosa (2), Itaberaba (2), Itamaraju (4), Jucuruçu (3), Macarani (1), Prado (2), Ruy Barbosa (1), Itapetinga (1), Ilhéus (2), Aurelino Leal (1), Itabuna (2), São Félix do Coribe (2) e Ubaitaba (1).

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