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Cotidiano

Número de adolescentes mortos pela polícia aumenta em SP

Todos os mortos eram do sexo masculino; a maior parte era de pessoas pardas (12) e pretos (3)

Yasmin Gomes

07/05/2024 às 08:30  atualizado em 07/05/2024 às 09:02

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Em comparação ao ano passado, foram sete homcídios a mais do que o registrado em 2022, 17 mortos

Em comparação ao ano passado, foram sete homcídios a mais do que o registrado em 2022, 17 mortos | Divulgação/SSP

Segundo o relatório da Ouvidoria da Polícia, em 2023, primeiro ano da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), o estado de São Paulo registrou alta de 41% na quantidade de adolescentes mortos pelas polícias Militar e Civil.

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Maior parte era de pessoas pardas e pretos

A Ouvidoria é responsável por receber e encaminhar denúncias para as corregedorias das polícias. O órgão afimou ter sido notificado sobre 24 mortes, com pessoas de idade entre 12 e 17 anos no período.

Das vítimas de 2023, 13 tinham 17 anos; oito delas tinham 16 anos; uma tinha 15 anos e outras duas, 14 anos. Em comparação ao ano passado, foram sete homcídios a mais do que o registrado em 2022, 17 mortos.

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Todos os mortos eram do sexo masculino. A maior parte era de pessoas pardas (12) e pretos (3). Sete delas foram registradas como brancas, e dos demais não há registro. O texto conta com informações da Folha de SP.

No total, a Ouvidoria foi notificada de 378 mortes em decorrência de intervenção policial no estado em 2023. Tais dados constam em relatório que será apresentado nesta segunda-feira (6) em São Paulo.

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Locais das mortes

Um mapa indicativo mostra que os homicídios ocorreram em sua maioria na capital, em bairros como Itaquera (zona leste) e Santo Amaro (zona sul). Na região metropolitana há menção para Mairiporã, Cotia, São Bernardo do Campo e Santo André. Na Baixada Santista, Guarujá, e no litoral norte, Ubatuba. No interior, Rio Claro.

*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita

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