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Cotidiano

Novo olho biônico é capaz de devolver 100% da visão à cegos; entenda

Protótipo composto por uma microcâmera montada em óculos que capta imagens e as transmite para um processador externo

Hebert Dabanovich

14/03/2025 às 12:00

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Dispositivo é forte candidato para se tornar o primeiro olho totalmente biônico do mundo

Dispositivo é forte candidato para se tornar o primeiro olho totalmente biônico do mundo | Wajeeha/Khan-Unsplash

Pesquisadores da Universidade de Monash, em Melbourne, na Austrália, criaram um protótipo de olho biônico, capaz de devolver 100% da visão a pessoas cegas.

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O dispositivo é um forte candidato para se tornar o primeiro olho totalmente biônico do mundo. Entenda o que significa quando o olho treme.

Apelidado Gennaris, o dispositivo é composto por uma microcâmera montada em óculos que capta imagens e as transmite para um processador externo.

Ou seja, ele substitui o caminho natural das imagens, que deveria sair da retina, passar pelos nervos e chegar à área do cérebro, onde ocorre o processamento da visão.

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Nas pessoas cegas, esse processo está parcial ou totalmente danificado, e é aí que o Gennaris entra em ação, atuando como uma prótese neural.

Funcionalidade

O Gennaris é composto por três elementos principais: pequenos implantes eletrônicos fixados na superfície do cérebro, um dispositivo externo similar a um smartphone, equipado com câmera e transmissor sem fio, e um processador.

O processador transforma os dados visuais em sinais elétricos, transmitidos aos implantes cerebrais. Esses implantes estimulam diretamente o córtex visual, permitindo que o usuário identifique padrões de luz e formas.

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Enquanto o aparelho externo capta as imagens e as envia ao sistema, os implantes internos atuam como nervos ópticos artificiais, filtrando e transmitindo as informações visuais mais relevantes ao usuário.

Próximos passos

O desafio agora é obter financiamento para a próxima fase do projeto. Os pesquisadores estudaram o tema por cerca de 10 anos e, até o momento, receberam um investimento de pouco mais de US$ 1 milhão do governo australiano.

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