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Cotidiano

Nove militares que atiraram em carro seguem presos

rio. 9 dos 10 militares envolvidos na ação que resultou na morte de músico tiveram prisões preventiva decretadas

Bruno Hoffmann

11/04/2019 às 01:00

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Carro em que estava o músico e sua família foi fuzilado por militares do Exército no último domingo

Carro em que estava o músico e sua família foi fuzilado por militares do Exército no último domingo | / Fabio Teixeira/Folhapress

Nove dos dez militares presos em flagrante na ação que resultou na morte do músico Evaldo Rosa dos Santos tiveram suas prisões convertidas para preventiva na tarde desta quarta-feira. Eles passaram por audiência de custódia junto à Justiça Militar, que considerou que o grupo descumpriu "regras de engajamento" (abordagem). ao atirar mais de 80 vezes contra o carro que estava o músico e sua família.

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Segundo o Ministério Público Militar, "em tese" eles deverão responder por homicídio doloso e tentativa de homicídio. Tiveram as prisões em flagrante convertidas para preventiva o segundo-tenente Ítalo da Silva Nunes Romualdo, o terceiro-sargento Fabio Henrique Souza Braz da Silva e os soldados Gabriel Christian Honorato, Matheus Santanna Claudino, Marlon Conceição da Silva, João Lucas da Costa Gonçalo, Leonardo Oliveira de Souza, Gabriel da Silva de Barros Lins e Vitor Borges de Oliveira. O soldado Leonardo Delfino Costa, que alegou não ter atirado, foi solto.

Os dez foram presos administrativamente por descumprirem regras e procedimentos na abordagem que vitimou Evaldo. A audiência de custódia desta quarta teve por finalidade analisar apenas a legalidade dessa prisão - o inquérito que irá apontar os culpados pela morte corre em paralelo. Apesar disso, o procurador de Justiça Militar Luciano Gorrilhas afirmou que, em tese, eles responderão por homicídio doloso e tentativa de homicídio. Também investigados, o cabo Paulo Henrique Araújo Leite e o soldado Wilian Patrick Pinto Nascimento não foram detidos. Eles apenas dirigiam os veículos dos militares. A audiência desta quarta foi presidida pela juíza federal substituta da Justiça Militar da União (JMU) Mariana Queiroz Aquino Campos, da 1ª Auditoria do Rio de Janeiro.
(EC)

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