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Cotidiano

Nova plataforma do Governo de São Paulo prevê risco de desastres naturais

Sistema possibilitará identificar áreas de risco e orientar ações concretas para proteger a população, segundo a secretária estadual de Meio Ambiente

Hebert Dabanovich

31/10/2024 às 11:30  atualizado em 31/10/2024 às 11:31

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Criação da plataforma está vinculado ao programa São Paulo Sempre Alerta

Criação da plataforma está vinculado ao programa São Paulo Sempre Alerta | Divulgação/Secretaria do Meio Ambiente

A Plataforma de Gestão de Riscos de Desastres Naturais foi inaugurada, nesta quinta-feira (31/10), na Vila Mariana, zona sul de São Paulo.

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A ferramenta do governo do Estado, por intermédio do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, foi instalada no Núcleo de Geociências, Gestão de Riscos e Monitoramento Ambiental do IPA. Ela permitirá a análise e o monitoramento de informações geológicas essenciais para a prevenção, a gestão e a mitigação de riscos e desastres.

A criação da plataforma está vinculada ao programa São Paulo Sempre Alerta, voltado para a prevenção de desastres e a resposta a eventos climáticos extremos. 

No litoral de São Paulo há um sistema que prevê o risco de desastre quatro dias antes do fato, o Saric. Ele monitora praia por praia para risco de ressacas e inundações costeiras.

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De acordo com Natália Resende, secretária estadual de Meio Ambiente, o sistema possibilitará identificar áreas de risco e orientar ações concretas para proteger a população.

Monitoramento regional

O monitoramento feito em escala regional incluirá o mapeamento de riscos nos 645 municípios paulistas, com foco em identificar perigos e vulnerabilidades, especialmente nas áreas mais expostas, além de apoiar o planejamento territorial.

Segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) no primeiro semestre de 2024, 55% das prefeituras do Estado não estão preparadas para lidar com eventos extremos e 8% não têm conhecimento sobre previsões meteorológicas que possam impactar suas regiões. 

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A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado tem buscado recursos para aprimorar a rede de estações agrometeorológicas. Atualmente, das 240 estações meteorológicas em São Paulo, apenas dez medem a umidade do solo.

A Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola (Fundag) deve contribuir para a distribuição de novas estações tecnológicas em pontos estratégicos do estado.

Auxílio internacional

O IPA firmou acordo de cooperação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio (Fundepag) para aprimorar o sistema de gestão de riscos e desastres relacionados a fenômenos geodinâmicos e hidroclimáticos no litoral norte de São Paulo.

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Este projeto contará com um repasse de US$ 450 mil (aproximadamente R$ 2,5 milhões) do BID, destinados a Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba.

Cada subsistema da plataforma tem uma função específica e suas informações são projetadas nos monitores que a compõem.

Para isso, o IPA usa dados globais sobre o meio físico, meteorologia, oceanografia e outras áreas, além de coletar seus próprios dados e realizar cálculos matemáticos elaborados por pesquisadores, gerando informações para políticas públicas.

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