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Cotidiano
Previsão com aumentos tarifários progressivos é oferecer melhorias viárias
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Raposo Tavares é uma das rodovias que terá pedágio | Rovena Rosa/Agência Brasil
A renovação da concessão dos trechos que dão acesso à região metropolitana de São Paulo pelas rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares, assim como uma conexão viária entre Itapevi, Cotia e Embu, prevê a instalação de 13 pedágios automáticos, sendo três deles no trecho da rodovia Raposo Tavares na capital paulista.
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O edital, divulgado pela administração do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), na última sexta-feira (26), autoriza aumentos progressivos das tarifas à medida que as melhorias viárias forem concluídas.
Os aumentos nas tarifas deverão variar entre 10%, 40% e 61%, conforme a melhoria realizada, como a construção de faixas adicionais em pistas simples, duplicação de pistas simples e faixas adicionais em pistas duplas, respectivamente.
O projeto, denominado Lote Nova Raposo, prevê a concessão de 93 km de estradas, atualmente administradas pela Via Oeste.
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O grupo vencedor da concessão terá o direito de operar o sistema por 30 anos e deverá investir cerca de R$ 7,3 bilhões. A abertura dos envelopes está marcada para o dia 25 de novembro, às 10h, na sede da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
Caso a cobrança automática já estivesse em vigor, sem as obras concluídas, as tarifas variariam de R$ 0,59 a R$ 4,53, dependendo do trecho percorrido. Após as intervenções, o valor mínimo permanecerá inalterado, mas o máximo subirá para R$ 5,21, conforme cálculos da Secretaria de Parcerias em Investimentos do Estado.
O governo Tarcísio afirma que a concessão inicialmente resultará em uma redução das tarifas. Nos trechos com praças de pedágio já instaladas, a redução média será de 20%, a partir de abril de 2025, segundo a secretaria.
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Antes da instalação automática, o sistema irá operar com três praças de pedágio no trecho da concessão, todas na Castelo, em Osasco, Itapevi e Barueri.
Já na Raposo Tavares a cobrança começará após a conclusão das obras, com previsão de início a partir do sétimo ano de concessão para os três pontos de pedágio da capital, localizados no Butantã (zona oeste), e a partir do nono ano para os dois que devem ficar em Cotia.
Moradores das regiões que ficam perto dos novos pontos de pedágio, principalmente os próximos à Raposo, contestam a cobrança de pedágio em trechos urbanos. Eles alegam que serão prejudicados.
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Em resposta às manifestações, o governo paulista fez alterações no projeto e incorporou algumas sugestões de engenharia para minimizar os impactos nas vizinhanças.
A intervenção no percurso de cerca de 20 km entre São Paulo e Cotia prevê pistas marginais contínuas, que vai passar por áreas residenciais, comerciais e de proteção ambiental.
Interligações entre ruas paralelas à Raposo devem criar vias ininterruptas para o tráfego local e circulação de ônibus urbanos, com o objetivo de reduzir acidentes, segundo o governo.
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Entre as modificações do projeto está a desistência de uma ponte na avenida Valentin Gentil, que direcionaria parte do fluxo para a praça PanAmericana. A passagem foi transferida para a avenida Escola Politécnica, desviando o tráfego para perto da Ceagesp.
A chegada à zona oeste de São Paulo terá outras grandes intervenções, como a construção de um túnel sob a rua Sapetuba, no Butantã, conectando a pista central à avenida Lineu de Paula Machado.
Para proteger o parque Previdência, o governo planeja construir um viaduto sobre a área verde, embora essa solução não tenha agradado os moradores locais.
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