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Cotidiano

Nicolas Vlavianos, que criou esculturas no Arouche e na Sé, morre aos 93 anos

Segundo sua filha, Myrine Vlavianos, o artista passou os últimos seis meses entre idas e vindas do hospital

Jeferson Marques

25/06/2022 às 13:10  atualizado em 25/06/2022 às 16:42

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| Federação das Comunidades Helênicas do Brasil

O artista plástico Nicolas Vlavianos morreu na madrugada deste sábado (25), aos 93 anos, por insuficiência respiratória causada por uma infecção. Ele estava internado na clínica Sainte Marie, voltada para pacientes em processo de desospitalização e localizada na zona sul de São Paulo.

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Segundo sua filha, Myrine Vlavianos, o artista passou os últimos seis meses entre idas e vindas do hospital. Seu corpo será velado em Embu das Artes, onde será cremado no fim da tarde.

Vlavianos nasceu em Atenas, na Grécia, em 1929. Começou a carreira dedicando-se à pintura, nos anos 1950, e na sequência se mudou para Paris, onde estudou na Académie de la Grande Chaumière, ao lado do escultor russo Ossip Zadkine, e na Académie du Feu, com o pintor húngaro László Szabó.

No início dos anos 1960, Vlavianos se mudou para São Paulo, cidade que adotaria para o resto da vida. Na Fundação Armando Álvares Penteado, a Faap, passou a lecionar expressão tridimensional e, em 1963, foi premiado na 7ª Bienal Internacional de São Paulo. Também recebeu honrarias no Salão Esso de Artistas Jovens, na Bienal Nacional de Artes Plásticas de Salvador, no Salão de Arte Moderna de Brasília e no Salão Paulista de Arte Contemporânea.

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Assim, ganhou reconhecimento internacional e se tornou um dos principais nomes da escultura no Brasil. Da Associação Paulista de Críticos de Arte, a APCA, recebeu troféus em 1974 e 2001. Sua obra é marcada por planos geométricos justapostos, assimétricos e irregulares e com frequência discute as relações entre ser humano e máquina.

Em São Paulo, expôs seus trabalhos em pontos icônicos, como a praça da Sé, que recebeu "Nuvem sobre a Cidade", e o largo do Arouche, com "Progresso". Em 2021, a obra "Victory" foi entregue como troféu ao piloto Kimi Raikkonen, durante o Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, como homenagem à sua carreira.
Vlavianos foi casado com a também artista plástica Teresa Nazar e era viúvo. Ele deixa, além de Myrine, o filho Gabriel Vlavianos.

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