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Rover Perseverance trabalha em torno de um afloramento rochoso em Marte | Nasa/Divulgação
A Nasa (Agência Espacial Americana) divulgou nesta quinta-feira (15) informações sobre uma descoberta que pode ser a melhor chance, até hoje, de se descobrir vida em Marte.
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O rover Perseverance coletou as amostras "mais preciosas" até agora, que contém potenciais bioassinaturas. O material precisará ser melhor analisado na Terra, segundo a agência.
O que dizem os cientistas
A Nasa esclarece que ainda não se trata de uma prova da existência de vida passada em Marte, mas ainda assim é um importante passo na investigação sobre eventual vida microbiana antiga.
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"Acho que podemos dizer que serão, e que já são, as amostras de rochas mais preciosas já coletadas", disse David Shuster, cientista que trabalha nessas amostras, em entrevista coletiva.
LIVE NOW: @NASAPersevere mission team shares findings from the rover's exploration so far, including samples from an ancient Martian river delta.
— NASA (@NASA) September 15, 2022
Tag questions for the panel #AskNASA. https://t.co/4vbOopzdTL
Como a descoberta foi feita
O material orgânico foi encontrado em uma rocha batizada de "Wildcat ridge", segundo informações do portal "g1". A rocha foi localizada em um delta que se formou há cerca de 3,5 bilhões de anos no cruzamento entre um rio e um antigo lago.
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Por que este material é diferente
Esta rocha sedimentar é particularmente interessante porque parece ter se formado quando a água do lago evaporou e tem "um grande potencial de conservação de bioassinatura", disse Shuster, especialista da Universidade da Califórnia em Berkeley.
Desde o início da missão, há um ano e meio, esta é a maior quantidade detectada de compostos orgânicos. Esses compostos - feitos especialmente de carbono e que podem conter hidrogênio - "são os elementos essenciais da vida", declarou Ken Farley, responsável pela parte científica da missão.
"A medida que avançamos no delta, os índices ficam cada vez mais fortes. Pessoalmente, acho esses resultados muito impressionantes, pois parece que estamos no lugar certo com os instrumentos certos, em um momento crucial", resumiu Sunanda Sharma, do Laboratório de Propulsão da Nasa.
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Sobre os próximos passos dos estudos do material, Farley emendou: "Ainda não sabemos o significado dessas descobertas, mas essas rochas são exatamente o que procuramos".
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