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Cotidiano

Mulher que desapareceu durante chuva em SP se assustou e parou no meio de rio, diz irmã

O Corpo de Bombeiros de São Paulo informou na noite desta quarta que as buscas terrestres foram suspensas

08/12/2022 às 09:48  atualizado em 08/12/2022 às 10:20

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O último contato entre as duas irmãs ocorreu no sábado

O último contato entre as duas irmãs ocorreu no sábado | Marcello Camargo/Agência Brasil

As vítimas de uma cabeça-d'água (aumento rápido e repentino do nível de um rio) na região de Marsilac, extremo sul de São Paulo, continuavam desaparecidos até a noite desta quarta (7). 

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A vendedora Marli Senhora dos Anjos Valadão, 32, moradora do Jardim Miriam, também na zona sul, é uma delas. 

No domingo (4), ela se uniu a sete amigos e o grupo seguiu rumo ao bairro rural de Emburá para fazer uma trilha em direção a cachoeiras, conta a irmã dela, Marcele Souza. 

Marli havia prometido visitar a mãe, em Interlagos, zona sul, no dia seguinte. "Ela falou: 'Mãe, vou para a trilha. É a última que vou fazer. Não irei mais nesta, porque não é regular nem monitorada'. Ela disse que começaria a fazer trilhas que têm acompanhamento e são monitoradas", conta Marcele. 

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O último contato entre as duas irmãs ocorreu no sábado (3), por volta de 13 horas. 

Na segunda (5), ela não apareceu na casa da mãe. Sem notícias, a filha dela, de 15 anos, enviou mensagem e percebeu que Marli não recebeu. "Localizaram a minha sobrinha e a minha mãe e, na segunda-feira, começou a nossa angústia." 

De acordo com relatos feitos à Marcele, o grupo fazia a travessia de um rio quando aconteceu o acidente, na Cachoeira da Usina. 

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"Eles estavam atravessando um rio -um por um- e, quando chegou a vez da Marli, ela estava assustada e com medo e parou no meio do rio. Não conseguiu voltar para trás nem seguir adiante. O rapaz [que também desapareceu, de 25 anos] foi ajudá-la a voltar para a margem. Começou a chover, ela começou a chorar e em questão de segundos veio uma cabeça d'água e atingiu os dois. Segundo informações que tenho, esse moço fez de tudo para segurá-la. Foi tudo muito rápido." 

O Corpo de Bombeiros de São Paulo disse à Folha de S.Paulo, na noite desta quarta (7), que as buscas terrestres foram suspensas. A corporação iniciou o monitoramento do volume de água no rio e das condições e previsões meteorológicas para depois avaliar a possibilidade de prosseguimento com as equipes por terra.

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