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Cotidiano

Mulher é diagnosticada com doença da 'pior dor do mundo'; saiba qual

A doença é conhecida como 'a pior do mundo', por provocar dores que lembram choques elétricos e facadas

Matheus Herbert

28/07/2024 às 17:00

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Ana Maria Carrér Tosta, de 63 anos, foi diagnosticada em 2023 com doença da 'pior dor do mundo'

Ana Maria Carrér Tosta, de 63 anos, foi diagnosticada em 2023 com doença da 'pior dor do mundo' | Arquivo pessoal

Uma moradora de Ribeirão Preto, há cerca de 325 quilômetros da Capital, foi diagnosticada com neuralgia do trigêmeo. A doença é conhecida como 'a pior do mundo' - por provocar dores que lembram choques elétricos e facadas. 

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Ana Maria Carrér Tosta, de 63 anos, foi diagnosticada em 2023. "Lembro da minha vida sem dor e sinto saudades. A dor é frequente, sinto o tempo todo. Só não sinto quando estou com a boca fechada ou dormindo", disse em entrevista ao “G1”. 

Esta sensação de dor, diz Ana Maria, é constante e dura o dia inteiro.

"Quando eu como, quando eu falo, quando eu passo a língua nos dentes. É o tempo todo com aquilo, é uma sensação de choque e parece que você está levando facadas no rosto", complementou Ana Maria Carrér. 

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A secretária também afirma que, para tentar aliviar a dor, passou a comer menos e mais rápido. 

O neurologista Sidney Godoi, que deu o diagnóstico de Ana Maria, afirma que a mastigação é um dos gatilhos para desencadear a dor. "Quando você mastiga, quando começa a falar muito, articular muito a mandíbula também, isso pode desencadear as crises de dor".

O neurologista Sidney Godoi, que deu o diagnóstico de Ana Maria, afirma que a mastigação é um dos gatilhos para desencadear a dor.

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"Quando você mastiga, quando começa a falar muito, articular muito a mandíbula também, isso pode desencadear as crises de dor".

O profissional esclarece que isso acontece porque o nervo trigêmeo tem três ramos: V1, V2, V3. Todos eles ligados à face da pessoa.

  • V1: ramo que liga o nervo ao olho
  • V2: ramo que liga o nervo ao maxilar
  • V3: ramo que liga o nervo à mandíbula

Segundo o neurocirurgião Ricardo Santos de Oliveira, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e médico do Hospital São Lucas, a neuralgia do trigêmeo acomete quatro e cinco pessoas a cada 100 mil habitantes.

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