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Cotidiano
A doença é conhecida como 'a pior do mundo', por provocar dores que lembram choques elétricos e facadas
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Ana Maria Carrér Tosta, de 63 anos, foi diagnosticada em 2023 com doença da 'pior dor do mundo' | Arquivo pessoal
Uma moradora de Ribeirão Preto, há cerca de 325 quilômetros da Capital, foi diagnosticada com neuralgia do trigêmeo. A doença é conhecida como 'a pior do mundo' - por provocar dores que lembram choques elétricos e facadas.
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Ana Maria Carrér Tosta, de 63 anos, foi diagnosticada em 2023. "Lembro da minha vida sem dor e sinto saudades. A dor é frequente, sinto o tempo todo. Só não sinto quando estou com a boca fechada ou dormindo", disse em entrevista ao “G1”.
Esta sensação de dor, diz Ana Maria, é constante e dura o dia inteiro.
"Quando eu como, quando eu falo, quando eu passo a língua nos dentes. É o tempo todo com aquilo, é uma sensação de choque e parece que você está levando facadas no rosto", complementou Ana Maria Carrér.
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A secretária também afirma que, para tentar aliviar a dor, passou a comer menos e mais rápido.
O neurologista Sidney Godoi, que deu o diagnóstico de Ana Maria, afirma que a mastigação é um dos gatilhos para desencadear a dor. "Quando você mastiga, quando começa a falar muito, articular muito a mandíbula também, isso pode desencadear as crises de dor".
O neurologista Sidney Godoi, que deu o diagnóstico de Ana Maria, afirma que a mastigação é um dos gatilhos para desencadear a dor.
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"Quando você mastiga, quando começa a falar muito, articular muito a mandíbula também, isso pode desencadear as crises de dor".
O profissional esclarece que isso acontece porque o nervo trigêmeo tem três ramos: V1, V2, V3. Todos eles ligados à face da pessoa.
Segundo o neurocirurgião Ricardo Santos de Oliveira, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e médico do Hospital São Lucas, a neuralgia do trigêmeo acomete quatro e cinco pessoas a cada 100 mil habitantes.
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