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Cotidiano

Muito cedo pode ser tarde demais

Bruno Hoffmann

30/04/2019 às 01:00

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Nilton Tatto
COLABORADOR

Nilton Tatto COLABORADOR | /Divulgação

Nesta quarta-feira (1), celebraremos o Dia do Trabalhador - data que remete à greve realizada nos Estados Unidos em 1886 e às conquistas trabalhistas subsequentes. No Brasil, a primeira greve geral foi organizada apenas em 1917, e levou os trabalhadores da indústria e do comércio em São Paulo a uma paralisação de 5 dias por melhores condições de trabalho e salários.

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Como consequência, os operários brasileiros passaram a ter consciência de classe; fundaram os primeiros sindicatos; fortaleceram os ideais de justiça social e igualdade que caracterizam a esquerda no País e finalmente chegaram ao entendimento de que a resolução de conflitos sociais não é tarefa da polícia e que não há conquistas sem organização e luta. Outras vitórias vieram ao longo dos anos, sempre de forma morosa, como também foram tardios a abolição da escravidão e o desenvolvimento industrial brasileiros.

No entanto, a consciência e as lutas trabalhistas se intensificariam com a chegada de imigrantes europeus, especialmente italianos, alemães e espanhóis, que traziam na bagagem ideais socialistas e anarquistas. Com isso tivemos conquistas importantes como o salário mínimo; a jornada de 8 horas; o repouso semanal; as férias remuneradas; a assistência médica e sanitária; o 13º salário e finalmente a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e a Previdência Social. Não foram apenas conquistas trabalhistas, mas principalmente sociais.

Neste ano, o Dia do Trabalhador deve ser marcado por manifestações em defesa da aposentadoria, um direito constitucional fundamental que se encontra ameaçado pela Reforma da Previdência do governo Bolsonaro. Se não houver resistência, esse será mais um passo na direção oposta ao desenvolvimento social e econômico do País; mais um golpe com a intenção de retornar a um modelo de exploração que acreditávamos há muito ter sido superado. Não podemos permitir que nosso passado de sacrifício seja ignorado e que nosso futuro seja comprometido. Para tanto precisamos agir agora, ou em breve será tarde demais.

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