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Cotidiano

MTST vai inaugurar cozinha na Praça da Sé para servir refeições gratuitas

Inicialmente, o espaço funcionária de segunda a sexta e servirá 500 refeições gratuitas por dia à população vulnerável da região

Bruno Hoffmann

09/06/2022 às 12:33  atualizado em 10/06/2022 às 16:52

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Guilherme Boulos

Guilherme Boulos | Grassi /Brazil Photo Press/Folhapress

O MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) vai inaugurar na próxima terça-feira, às 11h, uma "cozinha solidária" próxima à Praça da Sé, no centro de São Paulo, para servir refeições gratuitas a pessoas em situação de vulnerabilidade social. O evento contará com a presença de Guilherme Boulos (PSOL), coordenador nacional do movimento e pré-candidato a deputado federal.

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De acordo com Boulos, a inauguração contará com uma aula pública sobre combate à fome e soberania alimentar, e acontecerá na própria unidade, localizada na rua Venceslau Bras, 141, a 150 metros da praça.

"O trabalho das Cozinhas Solidárias é fundamental para combater a fome no Brasil, ao mesmo tempo em que prova que a organização popular pode ser uma alternativa para resolver os problemas do povo", afirma Boulos. "É o movimento social fazendo o que o governo não faz", diz o líder sem-teto.

Segundo o MTST, o equipamento batizado de Cozinha Solidária funcionará de segunda a sexta-feira, das 12h às 14h. Inicialmente, o espaço servirá 500 refeições gratuitas por dia à população vulnerável da região.

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Esta será a 31ª Cozinha Solidária criada pelo MTST desde março de 2021. Juntas, elas já serviram mais de 513 mil refeições gratuitas em todo o Brasil. 

O projeto é financiado por meio de doações, que podem ser feitas pelo site apoia.se/cozinhasolidaria. 

Um pesquisa divulgada nesta quarta-feira (8) revela que 33 milhões de pessoas estão passando fome no Brasil. Em pouco mais de um ano, foram 14 milhões de brasileiros que entraram no mapa da fome. 

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O levantamento, realizado pelo instituto Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), mostra, ainda, que 58,7% da população vivem com insegurança alimentar. A situação atual é equivalente ao patamar da década de 1990.

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