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Cotidiano
Líder do MTST diz que é um 'escárnio' a homenagem durante investigações 'de atos golpistas'; vereador garante que homenagem está mantida
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Ato do MTST em frente ao Theatro Municipal | Divulgação
Um grupo de integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) realizou um protesto em frente ao Theatro Municipal, no centro de São Paulo, na manhã desta segunda-feira contra a cerimônia de concessão do título de Cidadã Paulistana à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) no local.
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A celebração foi proibida por decisão judicial na última sexta (22), após ação da deputada federal Erika Hilton (PSOL), mas o vereador Rinaldi Digilio (União Brasil) anunciou que a homenagem seria mantida.
Por causa da declaração do parlamentar, o MTST afirmou que decidiu ocupar a frente do Theatro Municipal em protesto contra a homenagem no espaço.
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“É um escárnio a concessão do título de cidadania honorária paulistana à Michelle Bolsonaro tendo em vista os desdobramentos da investigação dos atos golpistas de 8 de janeiro, onde se apresentam tantos indícios do envolvimento de Bolsonaro e sua família na idealização e planejamento do golpe”, disse Débora Lima, coordenadora nacional do MTST e presidente do PSOL em São Paulo
O vereador Rinaldi Digilio disse pelo Instagram no domingo não ter sido notificado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), e por isso manteria a homenagem a Michelle no Theatro Municipal nesta segunda, a partir das 18h.
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Na última sexta, o desembargador Martin Vargas proibiu que o espaço seja usado para a cerimônia, pois “fere os princípios da administração pública”.
O vereador garantiu que consultou a Câmara Municipal, e recebeu a resposta de que o evento será realizado no teatro histórico da capital paulista. "Jamais poderia tolerar uma decisão que desrespeita a independência do poderes", afirmou.
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