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MTST protestou contra o texto da revisão do Plano Diretor Estratégico de São Paulo | Divulgação
O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) liderou na tarde desta terça-feira uma manifestação no centro de São Paulo contra as mudanças propostas para o Plano Diretor Estratégico (PDE) da cidade, que está em tramitação na Câmara dos Vereadores.
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Ao fim do ato, um grupo foi recebido pelo presidente da Câmara, Milton Leite (União Brasil), que se comprometeu, segundo o movimento, a a retirar a alteração no plano que alteraria o Fundurb (Fundo de Desenvolvimento Urbano).
"Esse compromisso do presidente foi uma vitória da luta dos movimentos organizados", disse Debora Lima, coordenadora do MTST, ao sair da reunião.
O movimento contesta as mudanças na principal lei urbanística da cidade, que, segundo o MTST, favorecem excessivamente o setor imobiliário em detrimento das boas condições de vida na cidade.
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"Sem dúvidas, foi a pressão do povo que já fez com que o relator já fizesse alguns recuos na revisão, mas não é suficiente. Ainda tem muitos problemas" explicou Débora Lima.
Os sem-teto realizaram a marcha até a Câmara Municipal com cartazes e gritos, como o que dizia que “São Paulo não está à venda”.
A votação
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A revisão do Plano Diretor Estratégico da Capital segue para votação final na Câmara Municipal nesta sexta-feira (23). Antes, a previsão era de que a sessão ocorresse na quarta-feira (21).
O PDE é a principal lei de planejamento urbano da cidade. Com a revisão, o texto substitui o PDE aprovado em 2014 e define como o município pode construir e se desenvolver. Caso se torne lei, a proposta tem validade até 2029.
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