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Cotidiano
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Protesto do MTST em frente à sede da Enel, na zona sul de São Paulo | Divulgação
Manifestantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) foram à sede da Enel, no bairro do Morumbi, zona sul de São Paulo, na manhã desta terça-feira, para protestar contra a queda de energia nas cidades paulistas cobertas pela concessionária. O grupo, que contava com a deputada estadual Ediane Maria (PSOL), também exigiu a responsabilização da concessionária.
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Para a coordenadora nacional do MTST, Débora Lima, houve descado da empresa com a população. "Recebemos inúmeras denúncias de comunidades inteiras sem energia por mais de 50 horas. Inúmeras pessoas perderam o pouco que tinham para comer sem qualquer retorno da empresa pelos canais de comunicação. Exigimos a retomada imediata do serviço de energia, o ressarcimento e a responsabilização pelos danos causado", afirmou ela.
"O que aconteceu em São Paulo nos últimos dias é um alerta sobre resultados nefastos das privatizações dos serviços básicos no estado de São Paulo. A Enel de hoje pode ser a Sabesp de amanhã”, completou, ao criticar a possibilidade de concessão da Sabesp à iniciativa privada, um dos desejos principais do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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Cerca de 2,5 milhões de imóveis no Estado icaram sem luz por dias após a queda de energia na última sexta, causada por fortes chuvas. A Enel ficou no centro das críticas na Grande São Paulo, por ter sido acusada de ser incapaz de restabelecer a energia de forma rápida e por ter cortado o canal de contato com os consumidores lesados.
Até o fim da tarde desta segunda ainda havia cerca de 320 mil imóveis sem energia na Grande São Paulo.
"Temos ao todo 320 mil clientes sem energia na nossa área. Nosso objetivo é chegar no final do dia de amanhã, de terça, com isso praticamente zerado. Estamos trabalhando 24 horas por dia, mil equipes diariamente em campo para isso", afirmou Max Xavier Lins, diretor-presidente da Enel, nesta segunda.
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Segundo dados apresentados pela Aneel, mesmo com mais clientes entre 2019 e 2023, a Enel cortou quase 36% do seu contingente de funcionários.
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