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Cotidiano
Movimento prevê um cenário de guerra para 2022 devido à polarização política no país
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MST Movimento dos Trabalhadores Sem Terra | Elza Fiuza/Agência Brasil
Prevendo um cenário de guerra para 2022 devido à polarização política no país, o MST (Movimento Nacional dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e outros movimentos têm articulado ações pró-Lula até as eleições.
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O calendário inclui, até agora, manifestações em março (luta das mulheres), abril (lutas camponesas e maio (oposição a Bolsonaro).
As lideranças do MST têm dito que a mobilização de rua em 2022 terá papel central nas eleições deste ano, diferentemente das anteriores, e por isso acreditam ser crucial marcar posição em favor do candidato do PT contra Jair Bolsonaro (PL).
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MST, CUT, Central de Movimentos Populares e a Marcha das Mulheres realizarão em fevereiro o primeiro encontro dos chamados "comitês populares", que também farão campanha nos bairros, locais de trabalho e de estudo e nas redes sociais ao longo do ano.
Entre as pautas defendidas pelo MST nas mobilizações estarão o fim do teto de gastos, a taxação de ricos a partir de uma reforma tributária progressiva e a criação de um programa emergencial para tratar da questão dos acampados no campo e na cidade, além da retomada das políticas públicas para negros, mulheres e a população LGBTQIA+.
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