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Cotidiano
No último dia 14, o prefeito de São Paulo expediu uma circular proibindo a compra de ônibus a diesel a partir de 17 de outubro
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Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo pelo MDB | Governo de São Paulo
O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), e o diretor-presidente da SP Trans, Levi dos Santos Oliveira, estão sendo investigados pelo Ministério Público de São Paulo por suspeita de improbidade administrativa na proibição das empresas de ônibus de comprar veículos a diesel.
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De acordo com o portal G1, o inquérito foi aberto pelo promotor de Justiça Paulo Destro, da Promotoria do Patrimônio Público e Social da capital.
No último dia 14, o prefeito expediu uma circular proibindo a compra de ônibus a diesel a partir de 17 de outubro.
O promotor alega que não houve transparência na decisão e no impacto financeiro que a medida vai causar ao erário público. Afirma ainda que não foram especificados os critérios para o veto repentino. Ainda segundo a Promotoria, a decisão contraria as leis sobre o tema, que estabelecem que a substituição da frota por veículos de energia limpa ocorra de forma gradual.
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O MP também quer esclarecer quem arcará com os custos, se as empresas de ônibus ou a população, seja num eventual aumento do custo dos subsídios ou numa possível alta no valor da tarifa.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que "a substituição de ônibus a diesel por veículos com motores não-poluentes tem previsão legal, contratual e consta do Programa de Metas, amplamente divulgado pela gestão municipal, portanto público e transparente. Trata-se de uma medida fundamental para a redução da poluição na cidade e o cumprimento da Lei de Mudanças Climáticas".
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