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A prisão preventiva dos agentes denunciados foi solicitada pela promotoria (foto ilustrativa) | Governo do Estado de São Paulo
Um delegado e cinco policiais de Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo, foram denunciados na Justiça nesta quarta-feira (19) pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por extorquirem dinheiro de traficantes e comerciantes em Guarulhos..
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A investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), apontou que os agentes cobravam propina dos traficantes sob a ameaça de prisão. O grupo atuava na capital paulista e na Grande São Paulo, segundo informações do portal "g1".
Quatro crimes compõem a denúncia dos promotores contra os agentes: organização criminosa, roubo, extorsão e tráficos de drogas.
Os suspeitos estão presos em caráter temporário desde setembro, quando o Gaeco tornou público o envolvimento do delegado Eduardo Peretti Guimarães, da cidade de Salesópolis, e de mais cinco policiais (três civis e dois militares) nas atividades. A prisão preventiva dos envolvidos também já foi solicitada.
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O esquema
O grupo extorquia dos traficantes valores entre R$ 10 mil a R$ 20 mil por semana. Quando não recebiam, os policiais roubavam deles armas e drogas.
Na denúncia apresentada à Justiça, os promotores afirmam que o grupo tinha intensa atividade criminosa e “praticavam os crimes com grande habitualidade, tratando-os como se fosse uma verdadeira profissão”.
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“A interceptação das comunicações telefônicas demonstrou a intensa atividade ilícita cometida pelos denunciados. Aferiu-se que os denunciados praticavam os crimes com grande habitualidade, tratando-os como se fosse uma verdadeira profissão, tamanha a audácia de suas ações. Com efeito, nada garante que em liberdade não voltarão a delinquir, razão pela qual suas prisões são fundamentais para a manutenção da ORDEM PÚBLICA”, disseram os promotores no documento.
“Os crimes investigados são extremamente graves e envolvem agentes públicos que conhecem a fundo as formas tradicionais de investigação, o que muito incrementa o risco da soltura. (...) É importante notar que a soltura dos denunciados é prejudicial e inconveniente para a instrução do processo, além de colocar em risco a aplicação da lei pena”, completa a denúncia.
Os policiais denunciados pelo MP-SP são:
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Ao todo, 22 pessoas foram detidas em setembro por darem suporte à operação.
De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), foram cumpridos na época 27 mandados de busca e apreensão e 23 mandados de prisão temporária com o apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil.
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