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Cotidiano
Atual vice-presidente e seu sucessor no cargo conversaram sobre a estrutura e os cargos a que a Vice-Presidência tem direito
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Mourão, nas últimas semanas, cumpriu as tarefas do dia a dia no lugar do presidente Jair Bolsonaro (PL), que passou a maior parte do tempo recluso no Palácio da Alvorada | FÁBIO RODRIGUES/ AGÊNCIA BRASIL
O vice-presidente Hamilton Mourão e o seu sucessor no cargo, Geraldo Alckmin, se reuniram nesta terça-feira (29) sob a justificativa de conversar sobre a estrutura e os cargos a que a Vice-Presidência tem direito.
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Essa foi a primeira reunião presencial de Alckmin e Mourão após as eleições, e aconteceu no Palácio do Planalto. Eles já tinham se falado por telefone.
A reunião acontece em meio a uma tentativa de a equipe de transição de Lula (PT) acelerar a indicação de um novo ministro da Defesa para evitar uma crise militar logo no início do seu governo.
Mourão, que é general de reserva do Exército, disse que o assunto tratado na conversa foram apenas os cargos da pasta, as atribuições e também o funcionamento do Conselho da Amazônia.
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O conselho é a estrutura que coordena as ações de preservação no bioma e que, atualmente, é chefiada pelo vice-presidente.
"Ele [Alckmin] me ligou ontem, pediu para tomar um café. Eu projetei para ele qual é a nossa estrutura, quais são as atribuições, quais são as assessorias que ele tem livre provimento, porque outras são designadas pelo Itamaraty", afirmou Mourão.
A conversa entre os dois durou aproximadamente 40 minutos, segundo a assessoria da Vice-Presidência.
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O vice-presidente disse ainda que a esposa de Alckmin, Lu Alckmin, já visitou o Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, para onde ela se mudará em janeiro.
Mourão, nas últimas semanas, cumpriu as tarefas do dia a dia no lugar do presidente Jair Bolsonaro (PL), que passou a maior parte do tempo recluso no Palácio da Alvorada.
No último dia 16, por exemplo, foi Mourão quem recebeu cartas credenciais de embaixadores estrangeiros que irão atuar no Brasil.
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No início do governo, Bolsonaro fez cerimônias abertas para receber os diplomatas de outros países. Depois, passou a fazer solenidades fechadas e, após a derrota, nem sequer participou do ato que marca oficialmente o início da missão dos embaixadores no Brasil.
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