Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
Em meio a casos de violência em determinadas cidades da Baixada Santista, deputado federal defende união de 'eixos'
Continua depois da publicidade
O deputado Alberto Mourão, em entrevista ao Diário do Litoral na última segunda-feira (11) | Nair Bueno/ DL
O deputado Alberto Mourão (MDB) acredita que a criação de um centro de monitoramento que integre equipamentos das cidades da Baixada Santista e equipes das Guardas Civis Municipais (GCMs) e Polícia Militar pode ser um passo na direção correta para atenuar os números de crimes ocorridos no litoral sul.
Continua depois da publicidade
Faça parte do grupo da Gazeta no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.
Em entrevista concedida ao Diário do Litoral na última segunda-feira (11), o parlamentar defendeu uma união entre as maiores cidades do litoral paulista como o primeiro passo para acertar a construção de uma central unificada.
"Eu acho que a gente tem que caminhar pra uma união constante sobre segurança pública regional. Porque o crime, às vezes, ele é restrito à sua cidade, é o caso da violência contra a mulher que nós falamos agora, ele é restrito ali, eu acho até que a Guarda Municipal pode atuar muito forte nisso, se a gente fizer uma legislação, uma reforma, uma legislação federal. A gente tem coisas que são locais, pequenos furtos, desinteligência, questão de barulho, muitas coisas que a Polícia Militar acaba atuando, que ela não devia atuar, e, se fizer uma legislação e modificar ela?", pondera.
Continua depois da publicidade
O maior problema da região metropolitana da Baixada Santista segundo Mourão, entretanto, se dá com casos de violência que rompem 'fronteiras' entre os municípios e afetam moradores, às vezes, de múltiplas cidades.
"Muito dos crimes acabam atravessando as cidades e acho, nesse aspecto, os grandes eixos, nós devíamos ter uma parceria regional: 100% de monitoramento nos grandes eixos. Isso, automaticamente, faria com que esses delitos, que acabam sendo praticados em uma cidade e vão para outra, fiquem mais controlados".
"Uma grande rede metropolitana de controle, com uma central com a presença de, pelo menos, um corpo de policiais das Guardas Municipais e da Polícia Militar presentes, ali, para a gente controlar isso. É uma coisa que tem que se estudar porque é fundamental".
Continua depois da publicidade
Apesar de acreditar que esta medida poderia trazer uma solução aos problemas muitas vezes contabilizados nos relatórios mensais de Secretaria de Segurança Pública do Estado de Sâo Paul (SSP-SP), Mourão lembra que também é necessário manter os profissionais que atuam no meio atualizados.
"Outro aspecto é que o crime, ele evolui. Assim como que eu acabei de falar que há uma disruptura na processo produtivo do país a partir de novas relações sociais, e de tecnológicas, isso também acontece com o crime. É golpe no Pix, golpe daquilo, e também dentro da cidade de uma coisa pra outra. Então, eu acho que a dinâmica é constante de observação e adaptação", conclui.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade