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Cotidiano
A Gazeta conversou com moradores da Capital e da Grande São Paulo, que relataram uma situação parecida ao período anterior à crise sanitária
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Congestionamento na Avenida 23 de Maio, na zona sul da capital paulista, no começo da semana | /Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress
Os motoristas da cidade de São Paulo voltaram a enfrentar congestionamentos semelhantes ao do período pré-pandemia, depois de meses de tráfego menor causado pela quarentena imposta na região metropolitana da Capital.
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De acordo com a CET, na última quarta-feira (2), por exemplo, a metrópole registrou pico de congestionamento de 58 quilômetros às 17h30. A expectativa de trânsito máximo de acordo com a média dos últimos 12 meses para o horário às quarta-feiras é de 70 quilômetros. A adesão ao isolamento social é de 43% na Capital, segundo o Simi-SP (Sistema de Monitoramento Inteligente de São Paulo). São Sebastião é a cidade paulista com maior adesão ao isolamento social, com índice de 54%.
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Para além dos números, a situação é sentida na prática por pessoas que precisam dirigir diariamente pela cidade. A Gazeta conversou com moradores da Capital e da Grande São Paulo, que relataram passarem por situações parecidas ao período anterior à crise sanitária, principalmente nas Marginais Tietê e Pinheiros e nas principais avenidas da cidade.
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“Na [avenida] Bandeirantes, 23 de Maio, Tiradentes e Marginais está tão horrível quanto antes, há uns 40 dias pelo menos”, disse o cozinheiro Diogo Araújo à reportagem.
“Nas Marginais está bem parecido [ao período pré-pandemia]. Peguei uns trânsitos pesados também na Marquês [avenida Marquês de São Vicente]. Só aqui para dentro de Pirituba, na Raimundo [avenida Raimundo Pereira de Magalhães] e afins, que sinto uma tranquilidade maior”, informou a estudante de economia Letícia Almeida.
Para a engenheira Vanessa Azevedo, há pontos específicos com trânsito pesado na Capital. “Está bastante [semelhante ao período antes da pandemia], e nos lugares de sempre: Marginal do Tietê, 23 de Maio, avenida Tiradentes e afins”.
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Já a funcionária pública Marina Tortorello afirmou sentir que a chegada e a saída da cidade não deixam nada a dever em trânsito ao período anterior à crise sanitária. “Está a mesma coisa tanto nas avenidas principais quanto pra entrar e sair da cidade. Outro dia demorei mais de uma hora pra chegar na Ayrton Senna no meio da tarde, saindo da Vila Mariana”.
O funcionário público Maurício Gomes disse ter percebido que o trânsito muda demais de um dia para o outro durante a pandemia. "Na terça fui da Mooca até Osasco e o trânsito estava supertranquilo, a cidade supervazia. Na quarta, estava horrível, muito trânsito, igual à pré-pandemia. Têm dias que parecem dias de pandemia e têm dias que parecem de pré-pandemia. Está muito louco”.
Juliana Teixeira, também funcionária pública, resumiu o sentimento de quem dirige pela região central da cidade: "Entre República e Sé voltou a ser o drama de antes".
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O trânsito começou a ficar mais intenso na Capital a partir da permissão da reabertura de comércios, em 10 de junho, pelo prefeito Bruno Covas (PSDB). Dois dias depois, a cidade bateu recorde de trânsito na quarentena: 111 quilômetros de lentidão às 17h30.
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