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Cotidiano

Motoristas de ônibus se reúnem amanhã para debater possível greve

Os trabalhadores foram convocados a se preparar para um possível movimento de luta caso as suas reivindicações não sejam atendidas

Yasmin Gomes

27/06/2024 às 17:30  atualizado em 27/06/2024 às 18:34

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representantes sindicais e membros da comissão de negociação distribuíram informativos detalhando as demandas pendentes

representantes sindicais e membros da comissão de negociação distribuíram informativos detalhando as demandas pendentes | Divulgação/Sindmotoristas

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SMTTRUSP) se reúne nesta sexta-feira (28/06), em assembleia que pretende debater as propostas oferecidas pela prefeitura em meio a estado de greve declarado da corporação.

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O encontro começa às 15h e terá transmissão ao vivo aqui no site do Gazeta, Com a proposta do município em mãos, os sindicalizados terão dois caminhos: aceitar o acordo e acabar com os protestos, ou ir contra e decidir uma data, provavelmente na próxima semana, para iniciar uma paralisação total da classe na cidade.

Willian Ribeiro, assessor de imprensa do SMTTRUSP, comentou que a reunião não deve se estender, já que a pauta é muito clara. "Se vier proposta do setor patronal, será avaliada pelos trabalhadores. Se não vier, vamos colocar para deliberação suspensão do estado de greve e possível paralisação", alertou.

Reivindicações

  • Reajuste salarial de 3,69% pelo IPCA-IBGE;
  • Aumento real de 5%;
  • Reposição das perdas salariais na pandemia;
  • Convênio médico;
  • Redução da jornada de trabalho;
  • Fim da 1 hora de refeição não remunerada;
  • Propostas específicas para os setores de manutenção;

Mobilizações adicionais

Em evento na semana passada, o presidente do Sindicato, Edivaldo Santiago, enfatizou a importância dessas demandas para o bem-estar e dignidade dos trabalhadores, destacando a necessidade de uma resposta concreta do Tribunal de Contas do Município de São Paulo até a data da assembleia.

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Ele também criticou a falta de ação do prefeito Ricardo Nunes (MDB) em relação às demandas da categoria, incluindo projetos de lei para melhorias das condições de trabalho e habitação.

*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita

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