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Cotidiano
Mais de 50 pessoas participam da manifestação desde as 4h da manhã e estão reunidos no saguão do aeroporto com cartazes dizendo "não à precarização"
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Motoristas dos ônibus internos do aeroporto de Congonhas entraram em greve e protestam contra a troca da empresa responsável pela prestação do serviço | Reprodução/TV Globo
No início da manhã desta quarta-feira (17) os motoristas dos ônibus internos do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, entraram em greve e protestam contra a troca da empresa responsável pela prestação do serviço.
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Mais de 50 pessoas participam da manifestação desde as 4h da manhã reunidos no saguão do aeroporto com cartazes dizendo “não à precarização”.
O serviço era operado anteriormente pela Top Lyne e será substituto pela Security Sata.
Segundo o sindicato Sinteata, a mudança irá afetar em uma redução salarial de mil reais no pagamento dos trabalhadores.
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O sindicato ainda afirma que foram feitas diversas reuniões com a Aena, concessionária responsável pelo aeroporto, Security Sata e com o Sineata (Sindicato Patronal), mas não houve nenhum acordo.
Segundo o Diário do Transporte, o valor bruto atual dos funcionários que é de R$ 2.995 iria para R$ 1.990. No entanto, eles teriam um adicional de 30% de periculosidade. Com isso, o valor seria de R$ 2.593.
A Security Data, que assume nesta quarta a operação dos serviços, aproveitou os funcionários da antiga responsável pelo serviço. Mas, segundo o sindicato, há a possibilidade de demissões, já que fiscais do pátio com categorias D e E seriam treinados para dirigir os ônibus.
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Em nota, a Aena afirma que a mudança acontece devido ao encerramento do contrato anterior. A empresa alega que realizou uma concorrência e uma nova empresa passará a gerir os ônibus a partir desta quarta.
"A contratação dos funcionários e definição de salários é de responsabilidade da empresa terceirizada. Cabe à Aena fiscalizar e auditar o cumprimento das obrigações trabalhistas."
A Aena ainda alega que a nova empresa contratada já conta com um "plano de contingência para qualquer intercorrência durante o período de transição".
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A concessionária também afirma que a contratação dos funcionários e seus salários são de responsabilidade da empresa terceirizada.
*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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