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Cotidiano
Teste do bafômetro acusou 0,82 mg/l, número 2050% acima do limite de 0,04 mg/l
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Cantor de pagode Adalto Mello morreu após ser atingido pelo carro de Thiago Arruda Campos Rosas | Reprodução/Redes Sociais
O motorista Thiago Arruda Campos Rosas, de 32 anos, apresentava 20,5 vezes mais álcool no organismo do que o permitido por lei no momento do acidente que matou o cantor de pagode na madrugada do último domingo (29/12).
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Segundo informações do boletim de ocorrência (BO), o teste do bafômetro de Thiago acusou 0,82 mg/l, um número 2050% acima do limite de 0,04 mg/l.
Thiago “apresentava sinais claros de embriaguez com fala pastosa, olhos avermelhados e andar cambaleante”, conforme o BO.
Ele assumiu aos policiais que dirigia o veículo e a moto teria surgido repentinamente na frente dele, sem tempo de desviar.
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Segundo a Polícia Militar, o motorista fez o teste do bafômetro e o resultado apontou 0,82 mg/l [miligrama de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões].
Conforme previsto pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o limite tolerado pelo bafômetro é de 0,04 mg/l. Caso esse valor seja ultrapassado, o motorista estará sujeito a sanções administrativas, como multa e suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Já quando o exame indica 0,34 mg/l ou mais, como Thiago, cujo teste registrou 0,82 mg/l, o condutor pode responder criminalmente. Nessa situação, a legislação prevê de seis meses a três anos de prisão, além de multa e a possibilidade de suspensão ou cassação da CNH.
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A Polícia Civil decretou a prisão em flagrante de Thiago e conforme o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), foi convertida para preventiva após a audiência de custódia.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP) informou em nota que o caso foi inicialmente registrado como homicídio culposo (sem intenção de matar) na direção de veículo automotor. Após investigação, no entanto, a natureza foi alterada para homicídio doloso com dolo eventual (ao assumir o risco de matar, apesar de não ter esse objetivo).
O motorista foi levado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande (SP), na última segunda-feira (30/12), de acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).
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O cantor de pagode Adalto Mello, de 39 anos, morreu após sofrer um acidente na madrugada deste domingo (29/12), na avenida dos Tupiniquins, no bairro Japuí, por volta das 2h30, em São Vicente, no litoral de São Paulo.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que policiais militares foram acionados para atender a ocorrência e, no local, encontraram o carro batido contra uma árvore, além da moto caída.
Segundo o Corpo de Bombeiros, eles foram acionados por meio da central de atendimento 193 e auxiliaram a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que já estava no local.
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A equipe fez manobras de ressuscitação para tentar reanimar o cantor, sem êxito.
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