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Número de mortos subiu para 2.056 | Agência Efe/Folhapress
O número de mortos, vítimas do terremoto que atingiu Mianmar na última sexta-feira (28/3) subiu para 2.056, segundo dados divulgados pela Junta Militar, que governa o país, na manhã desta segunda-feira (31/3).
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Este tremor foi um dos mais fortes já registrados em Mianmar, além de ter sido muito sentido em regiões da China e na Tailândia. O tremor, de magnitude 7,7, derrubou um arranha-céu e deixou um rastro de destruição.
Equipes de resgate continuam as buscas de centenas de desaparecidos nesta segunda. Os governos da China e da França afirmaram que há cidadãos de seus países entre os mortos.
Várias infraestruturas da cidade, como pontes, rodovias, aeroportos e ferrovias, foram danificadas, dificultando os esforços de ajuda humanitária.
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Autoridades locais disseram nesta segunda que uma mulher foi resgatada com vida dos escombros de um hotel em Mianmar três dias após o tremor.
Ela foi retirada após 60 horas sob o Great Wall Hotel, que desabou na cidade de Mandalay. Ao todo, foram 5 horas de resgate, realizadas por equipes chinesas, russas e locais, conforme informações da embaixada chinesa.
Em Bangkok, capital da Tailândia, as equipes retomaram as buscas nesta manhã por 76 pessoas que ainda estão soterradas sob os escombros do arranha-céu em construção que desabou.
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Mesmo com o prazo para buscas de pessoas vivas chegando ao fim, o governador da cidade, Chadchart Sittipunt, afirmou à agência de notícias Reuters que as equipes não estão desistindo.
Chadchart informou que as varreduras feitas por máquinas nos escombros indicam que ainda pode haver pessoas vivas. Cães farejadores também foram enviados para auxiliar nas buscas. “Detectamos sinais fracos de vida, e há muitas manchas”, disse ele.
A Organização das Nações Unidas (ONU) está enviando suprimentos de socorro para cerca de 23.000 sobreviventes atingidos pelo terremoto no centro de Mianmar.
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O terremoto trouxe mais sofrimento para Mianmar. O país já vivenciava um cenário de caos devido a uma guerra civil deflagrada após uma revolta popular e o golpe militar de 2021. A guerra derrubou o governo eleito da ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi.
Os militares ainda estavam realizando ataques aéreos em vilas após o terremoto, e, segundo um grupo de rebeldes, o ministro das Relações Exteriores de Cingapura teria pedido um cessar-fogo imediato para ajudar nos esforços de socorro.
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