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Cotidiano
Corpos de Romuyuki, Flaviana Gonçalves e Juan Victor foram encontrados carbonizados em janeiro de 2020
27/01/2021 às 13:10
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Romuyuki, Flaviana e Juan foram encontrados carbonizados | /Reprodução/TV Globo
O caso da morte de uma família no ABC Paulista completa um ano nesta quarta-feira (27) e os cinco réus presos acusados de roubar e queimar as vítimas ainda aguardam julgamento. A situação ganhou repercussão porque a filha das vítimas estava envolvida nos assassinatos.
O casal Romuyuki Veras Gonçalves, de 43 anos, e Flaviana de Meneses Gonçalves, de 40, e o filho deles, Juan Victor Gonçalves, de 15, foram mortos durante um assalto na casa onde moravam, em um condomínio fechado em Santo André.
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No dia seguinte, os corpos carbonizados foram encontrados em São Bernardo do Campo, cidade vizinha de Santo André. A filha do casal, Ana Flávia Martins Gonçalves, a namorada dela, Carina Ramos de Abreu, os irmãos Juliano Oliveira Ramos Júnior e Jonathan Fagundes Ramos, que são primos de Carina, estão presos preventivamente pelo crime. O quinto detento é vizinho dos irmãos, Guilherme Ramos da Silva.
De acordo com a acusação feita pelo Ministério Público (MP), três criminosos entraram no imóvel com a ajuda da filha do casal e da namorada dela. Eles queriam roubar R$ 85 mil que estariam num cofre, mas, não encontraram o dinheiro e decidiram levar pertences das vítimas, além de matá-las.
O grupo foi denunciado pela Promotoria por roubo, assassinato, ocultação de cadáver e associação criminosa.
Audiência
Entre setembro, outubro e dezembro do ano passado, foram realizadas três sessões da audiência de instrução do caso na Justiça. Devido à pandemia de Covid-19, as sessões foram feitas remotamente.
Durante o interrogatório dos acusados, apenas Anaflávia e Carina confirmaram a versão que haviam dado na reconstituição do caso. Os irmãos Ramos e Guilherme ficaram em silêncio.
A partir da audiência, o juiz decidirá se levará o caso a júri popular ou não, poderá solicitar mais provas ou absolver sumariamente. Crimes dolosos (intencionais) contra a vida são julgados por sete jurados.
O magistrado dá a sentença de absolvição ou condenação. A pena máxima para assassinato é de 30 anos de prisão e pode ser aumentada, dependendo das qualificações envolvidas.
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