Morte de Eduardo Campos em queda de avião faz 10 anos hoje

Nesta terça-feira (13/8) faz 10 anos que o político Eduardo Campos, então presidenciável e ex-governador de Pernambuco, morreu, aos 49 anos, após a queda de um Cessna 560XL, em Santos, no litoral de São Paulo.

Assim como na queda do avião da VoePass, na última sexta-feira (9/8), em Vinhedo (SP), ninguém a bordo sobreviveu.  Além de Campos, outros seis tripulantes morreram no acidente há uma década. 
 

A Câmara dos Deputados, em Brasília, terá uma sessão solene nesta quarta-feira (14)/8) para homenagear o legado deixado por Eduardo Campos, no Plenário Ulysses Guimarães, às 9h. Deputados federais, senadores, ministros e outras lideranças da política nacional devem participara da cerimônia. 

O acidente

A aeronave em que Campos estava caiu em um terreno baldio no bairro do Boqueirão, área bastante povoada e cercada por estabelecimentos comerciais e escolas. Dez moradores tiveram ferimentos leves.

O avião que transportava o político decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e ia até a Base Aérea de Santos, em Guarujá. A aeronave precisou arremeter devido ao mau tempo, mas perdeu contato com o controle de tráfego aéreo e caiu. 
Passageiros

Além de Eduardo Campos, estavam no Cessna: Alexandre Severo e Silva ( fotógrafo), Carlos Augusto Leal Filho ( assessor de imprensa), Pedro Valadares Neto (assessor e ex-deputado federal), Marcelo de Oliveira Lyra (cinegrafista) e dois pilotos, Geraldo Magela Barbosa da Cunha e Marcos Martins.

Segurança 

O acidente gerou uma onda de comoção nacional, reforçando discussões sobre a segurança da aviação civil brasileira. Campos era visto como um candidato à presidência com potencial e sua morte repentina abalou o cenário político da época.