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Cotidiano
Velório e enterro serão fechados apenas para a família; ele estava internado desde o último dia 5
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Delfim Netto deixa uma filha e um neto | Valter Campanato/Agência Brasil
O ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento e ex-deputado federal Antônio Delfim Netto morreu na madrugada desta segunda-feira (12/8), aos 96 anos.
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Ele estava internado desde o dia 5 de agosto no Hospital Albert Einstein, na zona sul de São Paulo, por complicações em seu quadro de saúde. A assessoria dele não informou o motivo da internação.
O ex-ministro deixa uma filha e um neto. De acordo com a assessoria do ex-deputado, não haverá velório aberto e o enterro será restrito aos familiares.
Delfim Netto foi o ministro da Fazenda mais jovem a ocupar o cargo, assumindo a pasta aos 38 anos, em 1967. Ele comandou a economia nos governos militares de Costa e Silva e Médici.
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Foi também responsável pelo chamado “milagre econômico” e um dos ministros que assinaram o Ato Institucional número 5, o AI-5, em 1968, o mais repressivo da ditadura militar.
Ele ficou conhecido pelo incentivo ao investimento estrangeiro no Brasil e às exportações do país. A famosa frase emblemática “É preciso fazer o bolo crescer para depois dividi-lo” é dessa época.
“O Governo do Estado de São Paulo presta homenagens a Antonio Delfim Netto, que faleceu aos 96 anos de idade nesta segunda-feira (12). Professor emérito da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP), o economista foi um grande servidor público, como ministro da Fazenda, do Planejamento e da Agricultura em diversas gestões. Em São Paulo, atuou como secretário da Fazenda na década de 60".
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"Também foi diplomata, deputado federal por 20 anos por São Paulo e escritor. Tem mais de dez livros publicados, além de artigos acadêmicos e pesquisas científicas".
"Nossos mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos e agradecimento a toda a sua contribuição para a vida dos brasileiros.”
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