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Cotidiano
O blogueiro teria incitado atos antidemocráticos nas redes sociais e chegou a ficar foragido por dois meses
17/12/2021 às 18:35
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Zé Trovão | Reprodução/Youtube
Após ter decretado a prisão preventiva do caminhoneiro e blogueiro bolsonarista conhecido como Zé Trovão, Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, nesta sexta-feira (17), conceder prisão domiciliar ao militante.
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Ele está preso desde 26 de outubro, após ter passado dois meses foragido. Moraes atendeu ao pedido da defesa de Zé Trovão, ao qual a PGR (Procuradoria-Geral da República) não se opôs por ele ter se apresentado voluntariamente à PF, e converteu a prisão preventiva em prisão domiciliar.
O caminhoneiro usará tornozeleira eletrônica e está impedido de usar redes sociais e se comunicar com os demais investigados. Ele também só poderá dar entrevistas com prévia autorização judicial.
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"Apesar da gravidade das condutas do requerente, em razão do lapso temporal decorrido do feriado nacional de 7/09/2021 e a presente data, não estão mais presentes, em relação a Marcos Antônio Pereira Gomes os requisitos fáticos necessários à manutenção da prisão preventiva", escreveu o ministro.
Zé Trovão é investigado no âmbito do inquérito que apura a organização de atos antidemocráticos. O militante ficou famoso por vídeos em que proferiu ofensas aos ministros da Corte e incentivou a população a participar dos atos golpistas do 7 de setembro.
A prisão de Zé Trovão foi decretada no dia 3 de setembro pelo ministro Alexandre de Moraes, a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República).
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Deputados bolsonaristas, como Carla Zambelli (PSL-SP), entraram com pedido de habeas corpus ao caminhoneiro, que foi rejeitado. Ele então ficou foragido no exterior até o dia 26 de outubro, quando se entregou à Polícia Federal em Joinville, em Santa Catarina.
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