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Cotidiano

Moradores e turistas devem evitar banho de mar após chuva no litoral de São Paulo

Recomendação é do Governo de SP, que orienta redobrar os cuidados com higiene pessoal e com as condições sanitárias de bares e restaurantes

Bruno Hoffmann

08/01/2025 às 16:30

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Praia do Boqueirão, em Praia Grande

Praia do Boqueirão, em Praia Grande | Nair Bueno/Diário do Litoral

A Secretaria da Saúde estadual recomendou nesta terça-feira (7/1) que a população evite tomar banho de mar durante 24 horas após as chuvas. A medida serviria para evitar o contágio de gastroenterocolite aguda.

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Moradores e turistas devem redobrar os cuidados com higiene pessoal e com as condições sanitárias de bares e restaurantes.

“A lavagem das mãos deve ser intensificada e o consumo de água deve ser limitado àquela de procedência confiável, preferencialmente mineral ou filtrada”, afirmou a diretora da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Estado da Saúde, Alessandra Lucchesi.

Segundo a diretora, em caso de sintomas como diarreia, mal-estar, dor abdominal, náuseas e vômito, é essencial reforçar a hidratação.

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Na Baixada Santista, das 72 praias monitoradas pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), 22 estão impróprias para banho.

Gastroenterocolite aguda

Segundo a Pasta, as principais características da gastroenterocolite aguda e das doenças de transmissão alimentar (DTA) são diarreia aquosa, com muco ou sangue, mal-estar geral, dor abdominal, náusea, vômito e febre.

Veja, abaixo, as principais medidas para evitar o mal:

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  • Evitar alimentos mal-cozidos;
  • manter os alimentos bem refrigerados, com atenção especial às temperaturas dos refrigeradores e geladeiras dos supermercados onde os alimentos ficam acondicionados;
  • levar seus próprios lanches durante passeios ao ar livre;
  • observar bem a higiene de lanchonetes e quiosques;
  • lavar as mãos antes de se alimentar
  • ter atenção redobrada com comidas em self-service;
  • beber sempre água filtrada;
  • não consumir gelo, raspadinhas, geladinhos, sucos e água mineral de procedência desconhecida.

Tratamento

O tratamento mais recomendado para casos do tipo é manter a hidratação constante. A necessidade de hospitalização é rara.

É indicado que se vá a um hospital em caso de evacuações muito frequentes e líquidas, dificuldade na hidratação com vômitos que não cedem, pele e boca secas e dificuldade em urinar.

Nenhum medicamento deve ser tomado sem indicação médica.

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