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Cotidiano
Reservatório de água ameaça se romper e atingir as áreas de Onça de Pitangui, Pará de Minas e Pitangui
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Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Minas Gerais monitoram a barragem hidrelétrica da Usina do Carioca após ameaça de rompimento. | Reprodução/Prefeitura do Pará de Minas
O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil de Minas Gerais continuam monitorando a barragem hidrelétrica da Usina do Carioca. Localizada na divisa entre Conceição do Pará e Pará de Minas, a cerca de 130 quilômetros de Belo Horizonte, o reservatório de água ameaça se romper.
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Devido ao risco do grande volume de água acumulado atingir os rios São João e Pará, provocando inundações, as autoridades recomendaram, ontem (9), que moradores de áreas ameaçadas em três cidades abaixo da usina (Onça de Pitangui, Pará de Minas e Pitangui) deixassem suas casas e buscassem abrigo em lugares mais altos e distantes dos rios.
Até o fim da noite deste domingo, 34 pessoas já tinham deixado locais de risco com a ajuda de bombeiros e agentes da Defesa Civil, mas ao menos outras 32 pessoas continuavam em pontos de difícil acesso. Segue chovendo na região e a previsão é de que o clima continue instável pelos próximos dias.
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No domingo, vídeo gravado por populares mostra bombeiros alertando a população sobre a probabilidade de “99% de [chances de] a barragem se romper” e que, caso isto ocorra, o nível do Rio São João ultrapassará os 60 metros, atingindo moradias nas três cidades.
MINAS GERAIS EM ALERTA MÁXIMO
— Mídia NINJA (@MidiaNINJA) January 10, 2022
Órgãos de segurança orientaram neste domingo (9/1) para que famílias ribeirinhas de Pará de Minas que vivem abaixo da Usina do Carioca deixem suas casas. “Pelo amor de Deus”, pediu um dos bombeiros. Os riscos de rompimento da barragem chegam a 99%. pic.twitter.com/30vk2jx3on
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Em novo vídeo, gravado na manhã de hoje, o subtenente Rodrigo Oliveira, da Defesa Civil estadual garante que a barragem pertencente à empresa Santanense está sendo monitorada e que, ao contrário do que é dito em mensagens que circulam nas redes sociais, a estrutura não se rompeu.
Um posto de comando e controle foi instalado em Conceição do Pará e concentra os trabalhos do Corpo de Bombeiros, Defesas Civis estaduais e municipais; prefeituras; Polícia Militar e técnicos da Santanense, que checam o nível do Rio São João a cada 30 minutos.
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