Moradores de Santos fazem mobilização contra os 'navios-bomba'; entenda

Moradores e entidades de Santos, litoral sul de São Paulo, intensificaram mobilizações para a transferência do terminal de regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL) da Baixada Santista. O movimento chegou à Frente Parlamentar em Defesa do Meio Ambiente e deve ser debatido na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

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Em audiência na segunda-feira (15), na Câmara de Santos, o problema principal pontuado foi a localização do terminal dos navios-bombas.

Por estar próximo ao canal de navegação, com movimentação de embarcações de grande porte, existe o risco de colisão entre navios carregados de gás, além do temor de explosões. O local do terminal coloca em risco também bairros densamente povoados em Cubatão, Santos e Guarujá.

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Mobilização

O deputado Maurici (PT), coordenador da frente partidária, ficou impressionado com os perigos apontados. "Eu pergunto se a região está preparada para compreender o risco de um acidente como esse. Então é fundametal que a gente amplifique o debate dessa questão na cidade, na Baixada Santista e também no Estado”, afirmou.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), responsável pela emissão de licenças que permitem a operação do Terminal de Gás, garante que foram analisadas medidas para evitar, minimizar ou compensar os impactos negativos na Baixada Santista.

O Ministério Público (MP), no entanto, pediu tutela de urgência do Poder Público municipal para suspensão da autorização para realização da  ação contra o Terminal de Regaseificação de GNL de São Paulo (TRSP).

*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita